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Saúde

Cerca de 60 pacientes aguardam por leito hospitalar em Cascavel, segundo secretaria de saúde do município

Cidade enfrenta superlotação causada por doenças respiratórias e dengue. Cirurgias eletivas foram suspensas no HU para abertura de novos leitos de urgência e emergência; pacientes que precisam de cirurgias eletivas relatam preocupação

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HU suspendeu cirurgias eletivas e pacientes que precisam destes procedimentos estão preocupados |Foto: Reprodução|
Gramado Presentes

Cerca de 60 pacientes aguardavam, até o fim da terça-feira (15), por um leito hospitalar em Cascavel, no oeste do Paraná , de acordo com a secretaria de saúde do município. Conforme a pasta, estas pessoas estão recebendo atendimento em Unidades de Pronto-Atendimentos (UPAs).

A cidade tem enfrentado superlotação hospitalar devido ao aumento significativo de casos de doenças respiratórias e dengue. Dos 86 leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) destinados a pacientes com Covid-19, somente seis estavam livres na terça-feira (14).

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Como medida para diminuir a lotação das UPAs e aumentar os atendimentos de urgência e emergência, o Hospital Universitário (HU) de Cascavel anunciou há uma semana a suspensão de cirurgias eletivas. Mas pacientes que aguardam por estes procedimentos tem relatado preocupação.

Somente no HU, mais de 1,6 mil pessoas estão na fila de espera por procedimentos considerados de menor de menor urgência e que podem aguardar mais tempo para serem realizadas. Na Regional de Saúde de Cascavel, são cerca de 8 mil.

Um destes pacientes, é o construtor Geraldo Alves. Há um ano ele tenta fazer um procedimento em uma das mãos, pois está perdendo os movimentos após um acidente de trabalho.

“Sofri um acidente numa obra há muitos anos atrás e foi feita a cirurgia e tudo, mas agora está dando problema, estou perdendo os movimentos dos dedos. […] Dói bastante. […] Eles falam que está superlotado,” relata o construtor Geraldo Alves.

Outro paciente, é o instalador de pisos José Machado, que em 2019, descobriu que tem abscessos, carroço doloroso e cheio de secreção, que mesmo drenado através de cirurgia, pode voltar a aparecer.

No caso de José, foram 9 abcessos em três anos. Em 2020, a segunda onda de Covid impossibilitou a cirurgia. Enquanto isso, ele tem perdido oportunidades de trabalho.

“Foi marcada cirurgia pra corrigir isso, mas por causa da segunda onda da Covid foi desmarcada. […] Perdi alguns trabalhos bons, algumas empresas que eu prestava serviço. A gente acaba ficando prejudicado, ” comenta ele.

Novos leitos urgência e emergência HU

O HU suspendeu até julho a realização de cirurgias eletivas para conseguir atender a demanda de urgências e emergências na unidade.

Por conta disso, além da suspensão dos procedimentos, o hospital também anunciou no dia 6 de junho a abertura de 43 novos leitos.

Destes, 20 serão para Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) e 23 de enfermaria. Outros 15 leitos para urgência e emergência do pronto-socorro do hospital foram abertos na data do anúncio das suspensões de cirurgias eletivas.

Conforme a direção do hospital, outros 9 leitos de UTI começaram a funcionar na sexta-feira (10). Os outros leitos tanto de UTI, quanto de enfermaria, irão entrar em funcionamento a partir de julho, após a contração de novos profissionais.

D Marquez
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