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Ucrânia condena soldado russo à prisão perpétua em 1º julgamento por crimes de guerra

Vadim Shishimarin se declarou culpado de matar homem de 62 anos após receber ordens; julgamento é o primeiro por crimes de guerra desde o início da invasão russa, em fevereiro

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Soldado russo Vadim Shishimarin durante audiência em tribunal de Kiev 18/05/2022 REUTERS/Vladyslav Musiienko
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Um tribunal ucraniano condenou um soldado russo à prisão perpétua, nesta segunda-feira (23), por matar um civil desarmado. Esse é o primeiro julgamento por crimes de guerra decorrentes da invasão russa iniciada em 24 de fevereiro.

Vadim Shishimarin, um comandante de tanque de 21 anos, se declarou culpado de matar Oleksandr Shelipov, de 62 anos, na vila de Chupakhivka, no nordeste da Ucrânia, em 28 de fevereiro, depois de receber ordens para matá-lo.

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O juiz Serhiy Agafonov disse que Shishimarin, cumprindo uma “ordem criminal” de um soldado de alto escalão, disparou vários tiros na cabeça da vítima com uma arma automática.

Shishimarin, vestindo um moletom com capuz azul e cinza, assistiu aos procedimentos judiciais silenciosamente em uma caixa de vidro reforçada na sala do tribunal e não mostrou nenhuma emoção enquanto o veredicto era lido.

O julgamento tem um enorme significado simbólico para a Ucrânia, que acusou a Rússia de atrocidades e brutalidade contra civis durante a invasão e disse que identificou mais de 10 mil possíveis crimes de guerra.

A Rússia negou alvejar civis ou envolvimento em crimes de guerra.

O Kremlin não comentou imediatamente o veredicto. O governo russo disse anteriormente que não tem informações sobre o julgamento e que a ausência de uma missão diplomática na Ucrânia limita sua capacidade de prestar assistência.

D Marquez
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