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Economia

Preço do etanol e da gasolina batem recorde no Paraná, aponta pesquisa

O preço médio do litro da gasolina no estado ficou em R$ 7,298, enquanto o do etanol está em R$ 5,819. Pesquisa feita pela ANP foi feita em 331 postos de 27 cidades

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|Foto: Arquivo/Portal Rondon|
Velho Oeste

O etanol e a gasolina atingiram preço médio recorde nesta semana, nos postos do Paraná. São três semanas seguidas de altas nos dois combustíveis, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgados na sexta-feira (29).

O preço médio do litro da gasolina no estado ficou em R$ 7,298 nesta semana, aumento de R$ 0,01 em relação ao levantamento anterior. A pesquisa foi realizada em 331 postos, de 27 cidades.

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Apucarana, no norte do estado, tem a gasolina mais cara entre as cidades pesquisadas no Paraná, com o litro a R$ 7,542, em média.

O preço médio mais em conta foi registrado em Paranavaí, R$ 6,85. São sete semanas seguidas com a gasolina acima de R$ 7 na média estadual.

Em um posto de Arapongas foi encontrado o litro da gasolina comum mais caro do estado: R$ 7,69. O litro mais barato foi registrado em Guarapuava, R$ 6,559.

Confira abaixo a evolução dos preços.

Etanol e diesel

O etanol encerra a semana com preço médio de R$ 5,819, alta de R$ 0,07 em uma semana. Pinhais, com o litro em média a R$ 5,98, aparece no topo da lista. Paranavaí tem o litro mais barato, R$ 5,271, na média.

O litro mais caro de etanol no Paraná foi encontrado em Pinhais, a R$ 6,28. Em Francisco Beltrão foi registrado o litro mais em conta, a R$ 4,88.

São sete semanas consecutivas com o etanol acima de R$ 5, no preço médio do estado. Veja no gráfico a seguir.

O diesel registrou alta que não chega a R$ 0,01 por litro. O combustível encerra a semana com preço médio de R$ 6,476 – ante R$ 6,467 no levantamento anterior.

O combustível já chegou ao preço médio de R$ 6,60 em março.

Disparada dos preços

A disparada dos preços dos combustíveis ocorre em meio à forte alta nos preços internacionais do petróleo após a Rússia ter invadido a Ucrânia, impactados pela oferta limitada frente a demanda mundial por energia.

Desde 2016, a Petrobras adotou o chamado PPI (Preço de Paridade de Importação), após anos praticando preços controlados, sobretudo no governo Dilma Rousseff. O controle de preços era uma forma de mitigar a inflação, mas causou grandes prejuízos à petroleira.

Pela política de preços atual, os preços cobrados nas refinarias se orientam pelas flutuações do preço do barril de petróleo no mercado internacional e do câmbio.

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