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Itaipu vai contribuir para as relações bilaterais entre Brasil e Cazaquistão

O embaixador cazaque no Brasil, Bolat Nussupov, foi recebido na hidrelétrica pelo diretor-geral brasileiro da Itaipu, almirante Anatalicio Risden Junior

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O almirante Risden Júnior (à direita) e o embaixador Nussupov: intercâmbio entre o setor elétrico do Brasil e do Cazaquistão.
Velho Oeste

A relevância das ações socioambientais da usina de Itaipu, em Foz do Iguaçu (PR), levou a Embaixada do Cazaquistão a escolher a hidrelétrica para o início de sua visita oficial ao Estado do Paraná, neste domingo (24). O país asiático pretende ampliar suas relações bilaterais com o Brasil, por meio de ações como venda de fertilizantes e trocas de experiência no campo socioambiental e de energias renováveis.  

O embaixador cazaque no Brasil, Bolat Nussupov, foi recebido na hidrelétrica pelo diretor-geral brasileiro da Itaipu, almirante Anatalicio Risden Junior. A pedido da Embaixada, o diretor-geral brasileiro levará um pedido de audiência de Nussupov ao ministro de Minas e Energia, almirante Bento Albuquerque, e ao chanceler brasileiro, Carlos Alberto Franco França, ambos integrantes do Conselho de Administração da Itaipu.  

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“Escolhemos a usina para começar nossa visita oficial ao Estado e acreditamos que será um bom avanço nas nossas relações bilaterais”, disse o embaixador, presente na região pela primeira vez. 

O encontro começou com uma reunião entre as autoridades no Centro de Recepção de Visitantes (CRV), onde Nussupov plantou uma árvore. Na sequência, a comitiva seguiu para uma visita à usina e ao Parque Tecnológico Itaipu (PTI), acompanhada do assistente da Diretoria Técnica, Joni Madruga Garcia, e pela equipe da Divisão de Relações Públicas.

Bolat Nussupov plantou uma jabuticabeira no Bosque dos Visitantes, no CRV da Itaipu.

“Para nós, essa recepção é uma grande oportunidade. O ministro de Minas e Energia tem feito esse papel de buscar países e parcerias e de demonstrar que produzimos energia limpa no Brasil”, disse Risden Junior. “Essa conversa com o embaixador permitiu não só conhecermos um pouco das necessidades que o Cazaquistão tem, mas de apresentarmos a ele essa grande empresa, preocupada com a natureza e o meio ambiente, e de promovermos essa sinergia entre Itaipu e outros países, mesmo que eles estejam do outro lado do mundo”, concluiu o diretor. 

“Há muito interesse em cooperar e trocar experiências com o Brasil nessa área de energia verde, cuidados de meio ambiente e sustentabilidade, por isso viemos à Itaipu”, afirmou Nussupov. “Tenho a certeza de que nossa parceria seguirá adiante.” 

Referência internacional 

A expertise da Itaipu em energia limpa e na promoção de iniciativas socioambientais reconhecidas internacionalmente – como pela Organização das Nações Unidas (ONU) -, motivou a vinda do embaixador e resultou no convite para que a empresa apresente seus resultados durante a realização de uma câmara de comércio cazaque, no Brasil. O evento, que ainda não tem data definida, deve ocorrer ainda neste ano. 

Nussupov também convidou o diretor-geral brasileiro para uma visita oficial ao Cazaquistão, para intercâmbio de conhecimentos com representantes das hidrelétricas locais, e para compor uma futura comitiva da Presidência do Brasil ao país asiático.

Itaipu vai levar pedido de audiência aos ministérios de Minas e Energia e de Relações Exteriores. Fotos: Rubens Fraulini/Itaipu Binacional

Situado na Ásia central, o Cazaquistão é o nono país em território no mundo e o maior sem acesso ao oceano. Apesar de não ter fronteira marítima, possui posição geográfica estratégica por estar no cruzamento entre o comércio chinês e europeu. Suas principais fronteiras são com a China e a Rússia. Em 2021, a balança comercial com o Brasil fechou em US$ 156 milhões, número que a Embaixada pretende ampliar com novas relações comerciais bilaterais. Em especial, com o fornecimento de fertilizantes como sulfato, nitrogênio e potássio.  

A Embaixada do Cazaquistão no Brasil é a única no continente, tendo representatividade oficial também na Argentina e no Chile, além de responder por um total de dez países latino-americanos.

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