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Empresário acusado de matar funcionário a tiros, em Marechal, vai a júri popular; assista ao vivo

O crime aconteceu dia 1º de julho de 2021

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em

FOTO: Reprodução
Rui Barbosa

Inicia na manhã desta quinta feira (28), o julgamento em júri popular do empresário rondonense Valter Leal dos Santos.

Valter é acusado matar um de seus funcionários, Liomar Mendes de Souza, de 37 anos, em Marechal Cândido Rondon. O crime aconteceu dia 1º de julho de 2021. Câmeras registraram o caso.

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Liomar e Valter tiveram uma discussão e o funcionário foi atingido com disparos de arma de fogo no peito. Ele chegou a ser socorrido, deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas não resistiu e faleceu.

Após o crime, o acusado fugiu para o conhecido “Morro do Amor” de onde ligou para a Polícia Militar dizendo que queria se apresentar. Na 47ª Delegacia Regional de Polícia, comandada pelo delegado Rodrigo Baptista Santos, o empresário entregou a arma utilizada no crime – uma pistola calibre 38 e alegou que agiu em legítima defesa. Porém, com o avanço das investigações, a Polícia Civil conseguiu desvendar toda a dinâmica dos fatos, com oitivas de testemunhas e recuperação de imagens, constatando que a legítima defesa não estava configurada como alegado.

O empresário ficou preso na Penitenciária de Cascavel de julho de 2021 até março deste ano quando a Justiça lhe concedeu liberdade por meio de habeas corpus.

Valter está respondendo por homicídio duplamente qualificado e fraude processual. Nesta semana, o seu advogado Luciano Katarinhuk afirmou que Valter apresentaria uma reprodução 3D da cena que antecedeu o momento dos disparos de arma de fogo, demonstrando os detalhes da conduta da vítima de acordo com as informações colhidas na audiência de instrução e julgamento.

Porém, o juiz indeferiu o vídeo em 3D, pois, de acordo com o Código de Processo Penal, ele deveria ser apresentado com, no mínimo, três dias úteis antes do julgamento.

A defesa continua dizendo que todos os fatos do vídeo são relevantes, comprovariam e colaborariam com a absolvição de Valter, porque ele realmente teria agido em legítima defesa.

O julgamento é transmitido ao vivo pelo canal do TJPR no Youtube:

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