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Organização criminosa chefiada por um dos maiores traficantes do Brasil faturou US$ 138 milhões em três anos, diz PF

Investigadores monitoram há quase 10 anos grupo liderado por Luiz Carlos da Rocha, conhecido como ‘Cabeça Branca’. Operação realizada na quinta-feira (3) prendeu mais de 10 envolvidos no esquema

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em

| Foto: PF|
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Uma organização criminosa responsável por tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro em vários pontos do país faturou US$ 138 milhões em três anos, de acordo com a Polícia Federal (PF). As investigações mostram que o grupo é comandado por Luiz Carlos da Rocha, conhecido como “Cabeça Branca”.

A PF desencadeou duas operações contra a organização criminosa na quinta-feira (3). O grupo é suspeito de lavar R$ 4 bilhões. Treze pessoas foram presas. Ao todo, os agentes cumpriram mais de 50 ordens judiciais em seis estados brasileiros.

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A ação foi coordenada pela delegacia de Londrina, no norte do Paraná. A PF informou que a cidade funcionava como centro do esquema, onde vários imóveis e veículos foram adquiridos pelo grupo.

Cabeça Branca é um dos maiores traficantes do Brasil, segundo a polícia. A organização chefiada por ele é monitorada há quase 10 anos. O traficante está preso desde 2017 em um presídio federal.

O faturamento milionário foi identificado de 2014 a 2017. Entre as provas colhidas pela PF estão anotações referentes ao valores arrecadados com cargas de droga.

Ainda conforme a PF, as movimentações financeiras se davam com diversas moedas internacionais, como dólar, euro e franco suíço. O dinheiro também era usado para comprar joias, relógios de luxo, armas e documentos falsos.

O esquema

A investigação identificou que o grupo usava empresas de vários ramos para ocultar a movimentação do dinheiro de origem ilícita. Uma delas seria um comércio varejista de ferragens e ferramentas, onde eram confeccionados documentos para as empresas de fachada abertas em Londrina, segundo a PF.

Os investigadores descobriram ainda que, em um mesmo endereço da cidade, estavam registradas uma firma de serviços administrativos e um comércio atacadista de alimentos usados no esquema.

A PF informou que o esquema era tão complexo que alguns dos investigados tentaram enganar até mesmo uns aos outros.

Uma ligação telefônica monitorada pela polícia constatou que um integrante deu um golpe de R$ 500 mil contra a organização, simulando um sequestro.

O plano acabou sendo frustrado pela Polícia Rodoviária Federal, que apreendeu o dinheiro com o criminoso dentro durante uma fiscalização a um ônibus que seguia de Londrina para São Paulo.

As operações

A Justiça expediu 19 mandados de prisão e 39 de busca e apreensão contra familiares de Cabeça Branca e integrantes da organização criminosa.

Durante a operação, a PF apreendeu dinheiro, joias, obras de arte, documentos e carros. Em um dos imóveis, os agentes encontraram US$ 5 mil escondidos no fundo falso de uma parede.

Além disso, a Justiça ordenou o sequestro e indisponibilidade de bens e bloqueio de valores encontrados nas contas de alvos das operações.

A partir de agora, a PF irá ouvir os presos na operação e analisar o material apreendido.

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