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China aprova o uso de pílula da Pfizer contra a Covid-19

Regulador de produtos médicos do país disse, neste sábado (12), que concedeu aprovação condicional para Paxlovid

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|Foto: REUTERS/Dado Ruvic|
Rui Barbosa

O regulador de produtos médicos da China disse, neste sábado (12), que concedeu aprovação condicional para o medicamento da Pfizer contra a Covid-19, Paxlovid, tornando-o a primeira pílula oral desenvolvida especificamente para tratar a doença a ser autorizada no país.

A Administração Nacional de Produtos Médicos disse que o Paxlovid é aprovado para tratar adultos com Covid-19 leve a moderada, e que tenham alto risco de progredir para uma condição grave.

Dr. Pedro Wild

Um estudo mais aprofundado sobre a medicação precisa ser realizado e submetido à autoridade, disse o órgão.

Não está imediatamente claro se a China já está conversando com a Pfizer para comprar a pílula.

“Este é um marco importante em nossa luta contra a Covid-19”, disse um representante da Pfizer em comunicado, sem fornecer informações sobre compras.

A aprovação é um impulso para a Pfizer, que espera US$ 22 bilhões em vendas desse tratamento em 2022.

Os executivos da Pfizer disseram que a empresa está em discussões ativas com mais de 100 países sobre o Paxlovid e tem capacidade para fornecer 120 milhões de tratamentos, se necessário.

Embora várias vacinas estejam disponíveis em todo o mundo para ajudar a prevenir infecções e doenças graves, incluindo uma fabricada pela Pfizer, há opções limitadas de tratamento para pessoas já infectadas com Covid-19.

Em dezembro, a Pfizer disse que os resultados finais do estudo mostraram que seu tratamento reduziu a chance de hospitalização ou morte em 89% em pacientes com Covid-19 em risco de doença grave, dado o tratamento dentro de três dias após o início dos sintomas, e em 88% quando administrado em cinco dias

Os Estados Unidos estão pagando cerca de US$ 530 para cada kit com as pílulas necessárias para um tratamento de Paxlovid e US$ 700 por cada curso de molnupiravir, uma pílula rival desenvolvida pela MSD.

A China ainda não aprovou nenhuma vacina contra Covid-19 desenvolvida por fabricantes estrangeiros, mas vacinou 87,1% de toda a sua população até 7 de fevereiro usando várias vacinas desenvolvidas nacionalmente.

Sicredi
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