Fale com a gente
Clube Náutico

Geral

Protetoras de animais são agredidas ao checar denúncia de maus-tratos, e vídeo com desabafo repercute: ‘Cena de horror’

Segundo a denúncia, um cachorro estava sendo mantido amarrado sem água limpa e sem comida em uma chácara de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. Polícia investiga o caso

Publicado

em

| Foto: Arquivo pessoal|
Providência

Duas protetoras de animais foram agredidas ao checar uma denúncia de maus-tratos, em Foz do Iguaçu, na região oeste do Paraná. Uma das vítimas postou um vídeo em uma rede social fazendo um desabafo. A publicação repercutiu na internet. 

O caso aconteceu no dia 24 de dezembro. Segundo a denúncia, um cachorro estava sendo mantido amarrado sem água limpa e sem comida em uma chácara na Vila Aparecidinha.

Academia Meu Espaço

A professora Loly Andrade, que foi até o local para checar a denúncia, contou que ela e outra protetora foram recebidas pelo morador da chácara, que permitiu a entrada.

“Quando ele viu que não éramos uma visita e que tínhamos ido para levar uma orientação e chamar a atenção sobre a situação do animal, ficou muito furioso”, disse.

A protetora disse que o animal não seria recolhido e que o trabalho seria apenas de orientação, já que o cachorro não estava debilitado.

Ao receber as orientações e perceber que as protetoras tinham fotografado o cachorro, o homem se irritou e passou a agredir as protetoras, segundo Loly.

“Ele me deu um soco no rosto. Mesmo vendo todo o sangue, ele continuou e pegou duas pedras. A filha dele que impediu que ele jogasse as pedras em mim. Foi uma cena de horror”, contou.

As duas protetoras conseguiram deixar o local após pedirem ajuda por pessoas que passavam pela região. Um exame de raio-x apontou que a professora Loly sofreu uma fratura no nariz.

Caso investigado

Depois da agressão, as protetoras voltaram à chácara junto com a Polícia Militar, mas o homem não foi mais encontrado. Um boletim de ocorrência foi feito e a Polícia Civil investiga o caso.

Apesar disso, as voluntárias dizem que se preocupam com a segurança na realização de operações de checagem de maus-tratos.

Segundo as protetoras, a Diretoria de Bem-Estar que foi criada pela prefeitura no começo de 2021 não funciona da maneira que foi proposta. Além disso, o órgão estava de recesso com o fim de ano.

“Um animal que está em uma situação de maus-tratos é agora, não dá para ficar em uma fila. Infelizmente, nós precisamos ir. Então, estamos desamparados”, disse Loly.

A prefeitura de Foz do Iguaçu disse que denúncias podem ser feitas pelos telefones 156, 153 ou 181.

Por meio de nota, a Diretoria de Bem-Estar afirmou que a fiscalização de denúncias é função do órgão e orientou que as pessoas não se coloquem em situações de risco.

O órgão também disse que ocorrências emergenciais estavam sendo atendidas e que mais de 400 denúncias foram registradas durante todo o ano.

Imobiliária Maurício Vazquez
Continue Lendo

Doce Arte
Doce Arte