Policial e Trânsito
Justiça acata habeas corpus e libera um dos presos no caso da empresária Edna Storari
Ele fica em liberdade provisória usando tornozeleira eletrônica
A Justiça acatou o pedido de “habeas corpus” de um dos presos no caso da empresária Edna Storari.
A determinação do juiz criminal já foi comunicada ao Depen e o rapaz será liberado da prisão com o uso de tornozeleira eletrônica, que pode acontecer ainda nesta quinta-feira (13). O suspeito liberado é casado com a filha de Luiz Rissato, que era o companheiro de Edna. De acordo com a defesa, a Justiça entendeu que o suspeito faz tratamento de saúde, tem residência fixa, não possui antecedentes e tem emprego fixo.
SOBRE O CASO:
Desde a data de 27/09/2021, a Polícia Civil tomou conhecimento do suposto desaparecimento da empresária rondonense Edna Storari. A filha procurou a Polícia relatando que a mãe estava sumida há mais de uma semana e que o marido não havia feito a comunicação.
Com o comparecimento da filha à delegacia, a Polícia foi à casa da vítima, onde foi recebida pelo companheiro que disse estar saindo para fazer o Boletim de desaparecimento naquele momento, o que já causou estranheza.
O companheiro apresentou a versão de que a vítima teria viajado para o Paraguai com um casal de amigos de Guaíra, que ele não tinha conhecimento de quem eram, que Edna não levou o celular e ainda pediu para que o mesmo formatasse o aparelho.
A partir das diligências na casa da vítima, surgiram as primeiras evidências de que a história apresentada não parecia verdade, pois as roupas, maquiagens e joias de Edna estavam no seu devido lugar.
Aprofundando a investigação, constatou-se que alguns dias após o sumiço de Edna, o companheiro começou a procurar a vizinhança pedindo que os vizinhos apagassem as imagens de câmeras de segurança. Assim, o inquérito foi sendo instruído e toda a versão apresentada pelo companheiro ficou sem base verdadeira, informou o delegado responsável pelo caso.
Com a reunião de todos esses elementos, foi decretada a prisão temporária do companheiro da vítima, que passou a ser investigado por um suposto crime de homicídio e fraude processual. Em sede policial, Luiz Rissato negou os fatos mantendo a mesma versão inicial.
Todos os indícios apontam para um crime bárbaro motivado possivelmente pela vítima desejar a separação. O inquérito policial continua o trâmite com o objetivo de indiciar o investigado e localizar a vítima.
*com alterações do Portal Rondon