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Polícia apreende material satânico em operação contra suspeitos de apologia ao nazismo, no Paraná

Além dos objetos, uma arma de airsoft foi encontrada na casa de um rapaz de Campina da Lagoa, no oeste do estado. Operação acontece simultaneamente em sete estados

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|Foto: Polícia Civil|
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Materiais satânicos e uma arma de airsoft foram apreendidos pela Polícia Civil, no Paraná, durante uma operação contra um grupo extremista que fazia apologia ao nazismo e disseminava ódio a negros e judeus em redes sociais.

A operação foi coordenada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). Ao todo, são cumpridos quatro mandados de prisão e 31 de busca e apreensão no Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

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No Paraná, a polícia cumpriu três mandados de busca e apreensão em Londrina, no norte do estado, Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, e Campina da Lagoa, no oeste.

Os materiais satânicos foram encontrados na casa de um jovem de Campina da Lagoa. A polícia disse que o rapaz foi lavado para a delegacia, onde foi ouvido e liberado.

Em Londrina e Araucária, a Polícia Civil informou que nada de irregular foi encontrado.

O material apreendido no Paraná será encaminhado para o Rio de Janeiro.

A operação

Até a publicação desta reportagem, três pessoas tinham sido presas. As prisões foram em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense; em Valença, no Centro-Sul do RJ; e em Suzano, na Região Metropolitana de São Paulo. Lá, a polícia apreendeu facões, arco e fechas e livros sobre o nazismo.

As investigações da Operação Bergon duraram sete meses e começaram após um alerta do Cyber Lab e da Homeland Security Investigations (HSI), órgãos do governo dos EUA.

Ainda em maio, a partir dessas informações, agentes da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (Dcav) prenderam um homem. A polícia apreendeu com ele um computador, um telefone e quatro videogames.

Na análise dos aparelhos, agentes da Dcav descobriram que ele mantinha contato com adultos e menores e integrava grupos de WhatsApp cujos membros se autodeclaram nazistas, ultranacionalistas e nacional-socialistas.

O nome da operação faz alusão à freira francesa Denise Bergon, que usou seu convento para abrigar crianças judias entre alunos católicos durante a Segunda Guerra Mundial, evitando que fossem capturadas pelos nazistas.

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