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Bilionário dos EUA que comprava peças de arte antiga roubadas é obrigado a devolver 180 objetos

Michael Steinhardt é um dos principais colecionadores de arte antiga do mundo. De acordo com o Ministério Público, as peças da coleção foram roubadas de 11 países diferentes.

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Michael Steinhardt durante palestra em 2008 — Foto: Brendan McDermid/Reuters
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O bilionário norte-americano Michael Steinhardt, um dos principais colecionadores de arte antiga do mundo, devolveu 180 objetos que têm, somados, valor estimado em US$ 70 milhões (cerca de R$ 400 milhões), de acordo com um comunicado de segunda-feira (6) do Ministério Público de Manhattan, nos Estados Unidos. Ele está proibido de adquirir outras peças de arte antiga.

A fortuna de Steinhardt é ligada a fundos de hedge, um tipo de fundo que investe em operações tidas como mais arriscadas. Steinhardt, de 81 anos, é de Nova York, e ele faz contribuições para a New York University e diversas entidades de filantropia ligadas à comunidade judaica da região.

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Há uma galeria com seu nome no Metropolitan Museum of Art e um espaço com seu nome no Jardim Botânico do Brooklyn, um distrito de Nova York.

Uma antiga edição da Torá que pertence ao Metropolitan Museum of Art, que recebeu doação de Michael Steinhardt — Foto: Reprodução/Metmuseum.org
Uma antiga edição da Torá que pertence ao Metropolitan Museum of Art, que recebeu doação de Michael Steinhardt — Foto: Reprodução/Metmuseum.org

O Ministério Público e Steinhardt firmaram um acordo após quatro anos de investigações.

Descobriu-se que as peças foram roubadas de 11 países diferentes, e que havia 12 redes de tráfico de artigos antigos. As peças serão entregues aos seguintes países:

  • Bulgária,
  • Egito,
  • Grécia,
  • Iraque,
  • Israel,
  • Itália,
  • Jordânia,
  • Líbano,
  • Síria,
  • Turquia.

Os objetos apareceram no mercado de arte mesmo sem a documentação necessária, segundo os promotores.

“Durante décadas, Michael Steinhardt demonstrou um apetite voraz por artefatos roubados, sem se preocupar com a legalidade de suas aquisições, se as peças que comprou e vendeu eram legítimas e nem com os danos culturais que ele causou no mundo inteiro”, disse o promotor Cyrus Vance Jr..

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