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Saúde

UBS ou UPA: qual serviço procurar?

Na grande maioria dos casos, a ida à Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de sua residência já resolve o problema

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|Foto: Divulgação|
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O Ministério da Saúde entende que a UBS deve coordenar o cuidado, bem como ordenar as ações da rede de serviços. Casos na UPA possuem maior grau de complexidade, portanto demandam mais tecnologia e investimentos

A primeira coisa que vem à cabeça quando uma pessoa se sente mal é procurar a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), independente do horário. No entanto, esta prática sobrecarrega os profissionais de saúde e atrasa outros atendimentos de urgência e emergência que necessitam de maior agilidade, o que é o foco da UPA. Na grande maioria dos casos, a ida à Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de sua residência já resolve o problema.

Dr Guilherme Dentista

Isso significa que os tipos de atendimentos ofertados na UBS e na UPA são distintos. Para cada situação, há o lugar certo para se deslocar.

O entendimento do Ministério da Saúde é de que a Atenção Primária à Saúde deve coordenar o cuidado, bem como ordenar as ações da rede de serviços de saúde, estando apta a atender mais de 80% dos problemas de saúde da população. Por isso, se preza que o usuário sempre acesse esta porta de entrada.

UBS

Dentro da Atenção Primária à Saúde, que abrange as UBS, existem as seguintes linhas de cuidado: da gestante e da criança, de saúde bucal, saúde mental, da pessoa com deficiência, e dos crônicos (casos de hipertensão, de diabetes, e etc). É através deste cuidado continuado que o paciente será consultado, examinado, receberá diagnósticos, e terá acesso ao tratamento de saúde. Além disso, o cidadão receberá o acompanhamento multiprofissional necessário para promover maior qualidade de vida.

Vale destacar que as UBS estão próximas das residências dos usuários e devem ser procuradas sempre em primeiro lugar, essencialmente nas seguintes circunstâncias: tosse/sintomas gripais, cefaleia crônica (dor de cabeça), dor de garganta/dor de ouvido, diarreia e vômito, acompanhamento médico, da pressão e do diabetes.

Os cidadãos também devem cessar a UBS para consultas e exames de rotina, vacinas, renovação de receitas, encaminhamentos para especialidades, curativos e retirada de pontos, dores antigas, aplicação de injeções, alergias antigas, conjuntivites, trocas de sondas, excesso de pus, feridas, problemas dentários, preventivos, pré-natal e puericultura.O atendimento nas unidades de saúde acontece de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 11h30 e das 13h às 17h.

UPA

Os serviços de Atenção Secundária à Saúde possuem maior grau de complexidade, portanto demandam mais tecnologia e investimentos. Eles compreendem os Centros de Apoio Psicossocial (CAPS), Atenção Especializada e a UPA.

Os casos que não podem ser tratados nas UBS e em outras unidades de nível primário, são atendidos nos serviços de nível secundário. O paciente pode se dirigir à UPA, ou então acionar o deslocamento via Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), através do telefone 192.

Já na UPA, a equipe resolve o problema do paciente, que normalmente é agudo, estabiliza e encaminha o usuário para o nível terciário, quando necessário. Se não for preciso, o paciente recebe alta do nível secundário, porém é referenciado para a UBS do seu território de residência, para que receba os cuidados continuados.

As pessoas devem procurar a UPA nos seguintes casos: sintomas de infarto/dores no peito, acidentes de trânsito ou trabalho, desmaios, sintomas de AVC (derrame), fraturas, entorse ou luxação, crise hipertensiva, diabetes descompensada, hemorragias, cortes/suturas, crise de asma, falta de ar. Também nas situações envolvendo picadas de animais peçonhentos, choque elétrico, dor súbita/aguda, febre alta, alergias súbitas, agressões físicas diversas, queimaduras, perda da consciência, convulsão, engasgos, intoxicações e tentativa de suicídio.

Classificação de risco

A seguir estão descritas informações sobre a classificação de risco realizada no momento da chegada na UPA, com a finalidade de garantir a devida prioridade ao tempo de atendimento aos pacientes mais graves.

Não Urgente (atendimento em até 240 minutos, se aguardar na UPA)Azul: Caso de menor complexidade, sem problemas recentes. Na lista constam sintomas iniciados há mais de uma semana, como dores leves e lesões de pele, e acompanhamento de doenças crônicas. Casos como este devem procurar atendimento nas UBS.

Pouco urgente (atendimento em até 120 minutos)Verde: O usuário pode esperar atendimento ambulatorial, respeitando os grupos prioritários. A classificação verde se refere às pessoas com idade acima dos 60 anos, gestantes ou deficientes físicos sem sinais clínicos de alarme, além de quadros de dor de cabeça, dor moderada em outras partes do corpo, abscesso (excesso de pus), vômito e diarreia sem sinais de alarme, desidratação ou sangramentos.

A recomendação é procurar o primeiro atendimento em uma UBS. Os casos acolhidos nestas unidades poderão ser referenciados à UPA, conforme avaliação de gravidade.

Urgente (atendimento preconizado em até 60 minutos)Amarelo: A condição pode se agravar sem atendimento, como: trauma moderado ou leve, trauma cranioencefálico (TCE) sem perda da consciência, queimaduras menores, dispneia (falta de ar) leve a moderada, dor abdominal intensa com cólica, cefaleias, idosos e grávidas sintomáticos.

Muito Urgente (atendimento preconizado em até 10 minutos)Laranja: Risco de perda da função dos órgãos, e de evolução para morte se não houver atendimento, como febre muito alta, infecções, alergias agudas graves, dispneia aguda, hemorragias, dores intensas, dor precordial, alterações do nível de consciência.

Emergência (atendimento imediato)Vermelha: Parada cardíaca e/ou respiratória, crise convulsiva, hipoglicemia, politraumas, obstrução de vias aéreas, choque séptico e anafilático, hemorragia intensa e outras situações em que há risco de perder a vida imediatamente. São levados para a sala vermelha, que é a sala de emergência e estabilização dos pacientes com necessidade de atendimento imediato.

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