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Pedágio no Paraná: Quatro praças que estão fora do Anel de Integração mantêm cobrança de tarifa; veja quais

Trechos estão sob concessão da Arteris com contratos vigentes até 2033; maior tarifa básica é de R$ 6,20. Desde domingo (28), Paraná tem cancelas liberadas em demais praças de pedágio.

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|Foto: Divulgação/Arteris|
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Quatro praças de pedágio que estão fora do Anel de Integração do Paraná, que teve os contratos de concessão encerrados, mantêm a cobrança das tarifas normalmente para os usuários das rodovias. Todas estão sob gestão da Arteris, com contratos vigentes até 2033.

São elas:

Dr. Pedro Wild
  • no km 635,1 da BR-376, em São José dos Pinhais. Tarifa básica de R$ 4,10 (Arteris Litoral Sul);
  • no km 134 da BR-116, em Fazenda Rio Grande. Tarifa básica de R$ 6,20 (Arteris Planalto Sul);
  • no km 204 da BR-116, em Rio Negro. Tarifa básica de R$ 6,20 (Arteris Planalto Sul);
  • no km 57 da BR-116, em Campina Grande do Sul. Tarifa básica de R$ 3,40 (Arteris Régis Bittencourt).

Por meio de nota, a empresa afirmou que até o fim do período permanece prestando atendimento aos usuários e realizando investimentos nas rodovias administradas pela concessionária.

Cancelas liberadas

No domingo (28), chegou ao fim a concessão das estradas que compõem o Anel de Integração do Paraná depois de 24 anos – com as tarifas mais caras do país.

Nestas estradas, a cobrança deve ficar suspensa por pelo menos um ano.

Veja mais abaixo quais são as praças.

Os contratos da Caminhos do Paraná, Rodonorte e Ecovia foram os últimos a acabar. No sábado (27), as cancelas das outras 14 praças administradas pela Viapar, Ecocataratas e Econorte também foram liberadas.

O tráfego de veículos nas praças será feito pelas laterais, visto que as faixas centrais estarão bloqueadas. O mesmo padrão deverá ser seguido em todas as praças desativadas.

A partir de agora, os trechos antes administrados pelas concessionárias ficarão sob responsabilidade dos governos estadual e federal. Nos trechos da Econorte e da Caminhos do Paraná, o governo fechou acordos para que as concessionárias prestem os serviços de assistência.

Praças com cancelas abertas no Paraná:

Caminhos do Paraná

  • Porto Amazonas (BR-277)
  • Irati (BR-277)
  • Prudentópolis (BR-277)
  • Imbituva (BR-373)
  • Lapa (BR-476)

Rodonorte

  • São Luiz do Purunã (BR-277)
  • Ortigueira (BR-376)
  • Imbaú (BR-376)
  • Tibagi (BR-376)
  • Palmeira (BR-376)
  • Carambeí (PR-151)
  • Jaguariaíva (PR-151)

Ecovia

  • São José dos Pinhais (BR-277)

Econorte

  • Jacarezinho (BR-369)
  • Jataizinho (BR-369)
  • Sertaneja (PR-323)

Viapar

  • Mandaguari (BR-376)
  • Castelo Branco (BR-376)
  • Arapongas (BR-369)
  • Floresta (PR-317)
  • Campo Mourão (BR-369)
  • Corbélia (BR-369)

Ecocataratas

  • Candói (BR-277)
  • Laranjeiras do Sul (BR-277)
  • Cascavel (BR-277)
  • Céu Azul (BR-277)
  • São Miguel do Iguaçu (BR-277)

Novo pacote de concessão

O novo pacote de concessão é formado por rodovias estaduais e federais. São 2,3 mil quilômetros das concessões que estão terminando e outros 1 mil quilômetros de novos trechos.

Os contratos de pedágio vão ser divididos em seis lotes, que vão a leilão separadamente. A decisão de cada um dos lotes será feita por disputa livre na bolsa de valores. Vence a empresa que conceder o maior desconto na tarifa base.

A perspectiva é que o pregão ocorra em 2022, com assinatura do contrato no último trimestre do ano. O Governo do Paraná estima que as novas tarifas sejam de 40% a 50% mais baratas que se pagava nas concessões que estavam em vigor.

Serão criadas 15 novas praças de pedágio no estado. Entre as obras previstas no pacote, estão a duplicação de quase 1,8 mil quilômetros e a instalação de rede de internet wi-fi em todos os trechos de concessão.

O modelo também prevê a construção de 10 contornos urbanos e faixas adicionais em rodovias já duplicadas, terceiras faixas, além de câmeras de monitoramento e iluminação em LED.

A maior parte das obras devem acontecer nos primeiros sete anos de concessão. Os novos contratos devem valer por 30 anos.

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