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ETs poderiam ser muito parecidos com os humanos? Estes cientistas dizem que sim

Essa teoria afirma que seres vivos sem grau de parentesco próximo, mas que vivem em condições ambientais parecidas, apresentam estruturas morfológicas, fisiológicas e até comportamentais semelhantes.

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Vida alienígena pode evoluir de modo semelhante à evolução que ocorreu na Terra (Imagem: Reprodução/Stefan Keller/Pixabay)
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Os seres humanos (ou melhor, a evolução que ocorreu na Terra através da seleção natural) também podem estar presente em outros mundos universo afora. Ao menos é o que dizem alguns cientistas, incluindo o paleobiologista Simon Conway Morris, da instituição Department of Earth Sciences. Em uma entrevista recente, ele disse que podemos afirmar isso com “confiança razoável”.

Ultimamente, estudos mostraram como a vida extraterrestre poderia ser totalmente diferente daquela que estamos acostumados, tão diferente que talvez nem a reconhecêssemos como vida. Mas há outra linha de pensamento científico, que vem da teoria da evolução convergente. Essa teoria afirma que seres vivos sem grau de parentesco próximo, mas que vivem em condições ambientais parecidas, apresentam estruturas morfológicas, fisiológicas e até comportamentais semelhantes.

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Claro, é mais fácil citar exemplos da evolução convergente usando espécies que conhecemos aqui, em nosso planeta. Por exemplo, o voo evoluiu independentemente na Terra pelo menos quatro vezes, em diferentes espécies, em diferentes contextos: pássaros, morcegos, insetos e pterossauros. Mas os cientistas cogitam que, em planetas cujas condições são semelhantes às da Terra, a evolução da vida também mostraria o mesmo padrão.

A própria evolução seria então uma lei da natureza, que ocorre necessariamente de um determinado modo, e termina com os humanoides, além de todas as outras espécies de nosso mundo. Se isso for verdade, alienígenas parecidos conosco poderiam ser mais comuns do que espécies mais “exóticas”. Poucas diferenças poderiam se resumir a variedades de cores de pele, por exemplo.

Isso se estende para além da forma dos seres vivos em outros planetas, aplicando-se também às suas formas de viver, se relacionar, se expressar e, até mesmo, sonhar. Para os pesquisadores como Arik Kershenbaum, zoólogo da Universidade de Cambridge, “a evolução é o mecanismo explicativo da vida em todos os lugares, então os princípios que descobrimos na Terra devem ser aplicáveis ​​no resto do universo”.

Assim, os humanoides extraterrestres também evoluiriam para uma civilização tecnológica por meio de uma contínua busca filosófica e múltiplas maneiras de se expressar e criar culturais. Sabemos disso a nosso próprio respeito — não teríamos chegado até nosso estágio tecnológico se nossos antepassados não olhassem para as estrelas, refletindo sobre o universo e questionando sobre o sentido de suas próprias existências.

Divergências de opinião

Nem todos os cientistas concordam com esse pensamento. O biólogo evolucionista Stephen J Gould, já falecido, argumentava que a probabilidade de ter humanos uma segunda vez era muito pequena, considerando a nossa própria história e todas as condições necessárias para chegarmos até aqui. Para ele, a evolução é impulsionada por conjuntos de mutações genéticas aleatórios e eventos igualmente casuais como extinções em massa. O mesmo conjunto de eventos acontecer novamente em outro lugar seria como um raio cair duas vezes no mesmo lugar.

Civilizações inteligentes e tecnológicas em outros planetas podem ser semelhantes à nossa (Imagem: Reprodução/PhotoVision/Pixabay)

Porém, às vezes os raios caem, sim, várias vezes no mesmo lugar. Isso pode não servir como argumento para postular sobre a vida extraterrestre, mas é o suficiente para que a escola de pensamento da evolução convergente cogitar que efeitos aleatórios acabam se transformando em um padrão, se houverem chances o suficiente — neste caso, planetas o suficiente para repetir as condições da Terra.

Se este for o caso, a aleatoriedade é quase uma ilusão, já que os padrões começariam a se repetir, até se tornarem previsíveis. Isso produziria organismos semelhantes em qualquer ambiente. Para Morris, “a convergência é um dos melhores argumentos para a adaptação darwiniana, mas sua absoluta onipresença não foi apreciada”.

Existem bilhões de planetas espalhados pelo universo, e nem tantas configurações possíveis se colocarmos os números em perspectivas. Aceitar que existe vida extraterrestre é estar a favor das probabilidades, mas como esses seres se parecem? Morris argumenta que se as condições para o surgimento de humanoides ocorrer apenas em 1 para 100, ainda haveria um grande número de inteligências espalhadas, talvez muitas parecidas conosco.

Com informações de Science Focus; via: Futurism / Canal Tech

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