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Bolsista pelo Paraná, Isabela Abreu é campeã brasileira e destaque no pentatlo moderno

Conheça a história e a trajetória da bolsista Isabela Antonietto de Abreu, que conversou com a equipe da Superintendência Geral do Esporte sobre pentatlo moderno, títulos e sonhos

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|Foto: Paraná Esporte|
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A bolsista Isabela Antonietto de Abreu, do programa Geração Olímpica e Paralímpica, é referência nacional em pentatlo moderno, esporte em que é destaque. A relação com o esporte começou na infância por influência da família e dos professores, e na adolescência ela já escolheu sua modalidade: o pentatlo moderno, disputado com hipismo, esgrima, natação, tiro esportivo e corrida.

A paranaense acaba de desembarcar do Rio de Janeiro com o tetracampeonato do Campeonato Brasileiro de Pentatlo Moderno. E mais, a competição contou com um evento-teste com provas já sendo realizadas no novo formato da modalidade, que estreia nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Adivinha quem ganhou? Isa Abreu.

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O pentatlo possui cinco modalidades que exigem várias habilidades do atleta. Como esporte olímpico, a bolsista do Geração Olímpica já trilha seu caminho para o sonho Paris 2024. Para isso, ela tem como espelho a pentatetla brasileira Yane Marques, medalhista de bronze nas Olimpíadas de Londres 2012, sendo a primeira atleta latino-americana a ganhar medalha nesta modalidade em Jogos Olímpicos.

No novo formato do pentatlo, de acordo com o Comitê Olímpico Internacional (COI), a modalidade passará a ter semifinais e finais e não mais uma única disputa. O evento decisivo, que atualmente reúne todos os 36 classificados em evento individual, vai ter apenas 18 pentatletas. Na final, as provas serão disputadas na seguinte ordem e com a respectiva duração: hipismo: 20 minutos; esgrima: 15 minutos; natação: 10 minutos; e laser-run (corrida e tiro): 15 minutos

Para uma campeã, além da capacidade individual, o time tem que ser de peso. Na natação, o bolsista técnico Leonardo Sumida é seu treinador. Na esgrima, a referência nacional na modalidade, Athos Schwantes. O subtenente do exército Marcelo Gomes é o seu orientador no hipismo. Na corrida o treino é com Felipe Wallach, preparador físico do Athletico Paranaense. O time ainda é composto pela psicóloga Talita Hermann, fisioterapeutas Ana Paula Pereira e Caio Bevilaqua e Verônica Balsano, a nutricionista.

Nessa entrevista, ela fala sobre a vida, os sonhos e os objetivos da carreira.

O esporte tem um papel fundamental em sua vida. O pentatlo foi sua primeira escolha entre as modalidades?

Eu sempre gostei muito de esporte porque estudei em colégio militar, que apoia muito a prática esportiva. Comecei com o atletismo, que é um esporte de origem para o pentatlo, e o meu professor era atleta de pentatlo e plantou essa sementinha de ser atleta, sonhar com Olímpiadas e tudo mais. Também tenho influência familiar, pois meu pai é mestre de esgrima, então foram vários fatores que me levaram ao pentatlo.

Como você encarou a luta de conciliar a vida acadêmica com os compromissos esportivos?

Quando iniciei o ensino médio, eu continuei treinando, logo chegou essa fase de vestibular, escolha de profissão e decisão de futuro. Na época, eu optei por engenharia elétrica, passei na Universidade Federal do Paraná em 2014 e larguei o esporte. Mas a paixão fala sempre mais alto, bateu aquela loucura, voltei a treinar, competir e os resultados vieram. Em 2016 conquistei meu primeiro brasileiro, fui para copas de juniores, e assim, sigo firme no esporte. Hoje, eu sou 3ª sargenta do Exército.

Com mais de 10 anos de modalidade, você já tem muitas conquistas e uma boa bagagem. E o tetracampeonato brasileiro?

Fui campeã brasileira pela primeira vez em 2016, competi lesionada em 2017 e terminei em quinto lugar, mas recuperei o título em 2018, em 2019 repeti o feito, em 2020 não teve competição e agora em 2021 retornei com o tetracampeonato. Além disso, venci o evento-teste com provas no novo formato de disputa da modalidade para Paris 2024.

Sou vice-campeã sul-americana, vice-campeã no Mundial de Duplas na Polônia, fiquei em sexto no Pan-Americano, o que é um baita resultado, e fiquei com o bronze no Pan-Americano na prova de revezamento feminino.  

No pentatlo você tem uma base muito forte de técnicos para cada modalidade.

São cinco modalidades dentro do pentatlo, então tenho cinco treinadores e todos são daqui do Paraná. Ainda conto com nutricionista, fisioterapeuta, psicólogo e tudo o que compõe uma comissão técnica. Na natação, o meu técnico é o Leonardo Sumida, que também é bolsista técnico do Geração. O Athos Schwantes foi bolsista por anos do programa.

Qual a importância do Geração Olímpica e Paralímpica nesta sua jornada?

Sou bolsista há seis anos, tenho muito orgulho de ser a primeira bolsista do pentatlo no programa e desbravar essa modalidade para os paranaenses. O Geração acredita na gente e eu fico muito feliz quando visto o uniforme do programa em minhas conquistas.

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