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Unioeste estima custo de R$ 2,5 milhões para reconstruir telhados após temporal, em Foz do Iguaçu, diz direção

Segundo direção do campus, prejuízos com informática serão avaliados após equipamentos serem testados. Universidade busca recursos para reconstrução, e conta com ajuda de voluntários

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| Foto: Antônio Marcos Massaco Haschisuca/Unioeste|
Rui Barbosa

A Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) estima um prejuízo de cerca de R$ 2,5 milhões com a reconstrução dos telhados do campus de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, causados após temporal que atingiu a cidade. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (27).

De acordo com a instituição, os prejuízos com os equipamentos de informática ainda serão avaliados.

Dr Guilherme Dentista

O temporal causou estragos nos telhados de todos os blocos, danificando janelas e portas de vidro, equipamentos, documentos e outros materiais.

Segundo o diretor do campus, Fernando José Martins, a Unioeste conta com um seguro de R$ 300 mil para o prédio principal.

“Em outra frente de trabalho, buscando os apoios para a reconstrução, porque ela vai ser muito vultuosa. Tivemos a Coordenação Nacional da Defesa Civil no campus, estamos em articulação com o Governo do Paraná e com outras fontes para buscar os recursos necessários para a reconstrução geral.”

Após o ocorrido, a Unioeste conta com voluntários para a limpeza e serviços de emergência no local.

“Nós estamos trabalhando para nos precavermos de chuvas agora, imediatamente, então estamos trabalhando com regime de mutirão, fazendo reparos emergenciais para esse primeiro momento, se caso voltar com chuvas nós estarmos preparados para não danificar mais a estrutura”, disse o diretor.

Funcionários de diversos setores e alunos têm ajudado nesse período de reconstrução da instituição.

Uma empresa também foi contratada para retirar as folhas de zinco retorcidas dos telhados.

“A gente se uniu, no espírito coletivo, todo mundo se ajudando, num espírito de cooperação um com o outro mesmo. Estão todos os setores aqui, temos professores, alunos, para se ajudar, para voltar a ser o que era e a gente retomar nossas atividades o quanto antes”, disse a técnica de informática, Kátia Abreu.

Nesta quarta-feira, parte do campus da Unioeste permanece sem energia, mesmo após quatro dias do temporal.

Segundo a Companhia Paranaense de Energia (Copel), nesta quarta, 400 unidades consumidoras estão sem luz na cidade.

Imagens aéreas mostram a dimensão dos estragos, que foram causados após o registro de ventos acima de 60 k/h, no sábado (23).

Ensino presencial

De acordo com a reitoria da Unioeste, a instituição estudava a possibilidade de retorno do ensino presencial a partir de novembro, mas a medida foi adiada para 2022, sem data exata estimada.

A universidade informou que essa decisão não tem relação com o ocorrido no campus de Foz do Iguaçu.

Além de Foz do Iguaçu, a Unioeste conta com campi em Cascavel, Marechal Cândido Rondon e Toledo, no oeste do Paraná, e em Francisco Beltrão, no sudoeste.

Sicredi
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