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Professor acha ‘sem querer’ revólver da década de 70 enterrado em praia de SP

Eduardo Henrique Gomes, de 47 anos, pesquisou o modelo e afirma que se trata de um revólver INA Tigre, da década de 70, conhecida como ‘canela seca’.

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Carcaça de revólver foi encontrada enterrada na areia da praia em Santos, SP — Foto: Arquivo pessoal/Eduardo Henrique Gomes
Rui Barbosa

Um professor de Engenharia da Computação encontrou, por acidente, a carcaça de um revólver enterrado na areia de uma praia de Santos, no litoral de São Paulo. A arma, que estava sem munição e com a numeração intacta, foi entregue à Polícia Civil.

O professor Eduardo Henrique Gomes, de 47 anos, contou que estava na praia ‘caçando’ metais, como sempre faz, quando encontrou oa rtefato. Ele chegou na praia do Gonzaga às 9h30 e conseguiu localizar dois lacres de refrigerante. No entanto, o terceiro sinal do equipamento apontou para algo maior.

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“No terceiro sinal [do detector de metais] apitou para algo grande. Achei que seria um talher. Cavei um pouco e encontrei um revólver calibre .32, com numeração intacta. Estragou o passeio”, comentou.

Carcaça de revólver foi encontrada enterrada na areia da praia em Santos, SP — Foto: Arquivo/Eduardo Henrique Gomes
Carcaça de revólver foi encontrada enterrada na areia da praia em Santos, SP — Foto: Arquivo/Eduardo Henrique Gomes

O professor encontrou a carcaça de um revólver, sem munições, com numeração intacta. Ele estava enterrado a poucos centímetros da superfície, na região da faixa de areia mais distante do calçadão da orla. No momento do encontro, a maré estava baixa.

“Estava a um palmo de profundidade. Quando eu tirei, fez uma roda de turistas em volta de mim”, recordou. “Assim que eu vi que era uma arma, eu pensei: ‘acabou a minha terapia, agora vem a responsabilidade’. Eu estava indo lá para esquecer dos problemas e acabei encontrando outro”.

Assim que desenterrou o revólver, o professor acionou a Polícia Militar, que o esperou na Praça das Bandeiras para apreender a arma. Ele próprio também foi acompanhado até o 7º DP de Santos, onde prestou depoimento e o encontro da arma foi registrado.

Carcaça de revólver foi entregue à Polícia Civil de Santos, SP — Foto: Arquivo pessoal/Eduardo Henrique Gomes
Carcaça de revólver foi entregue à Polícia Civil de Santos, SP — Foto: Arquivo pessoal/Eduardo Henrique Gomes

A arma foi encaminhada para perícia, para que a Polícia Civil consulte o número de registro e verifique a origem do revólver e se ele pertence a alguém que possa ter cometido algum crime. O professor afirma que se trata de um revólver INA Tigre, da década de 70, conhecida como ‘canela seca’.

“Imagina se um ‘marginal’ acha. Recupera fácil, com pouco dinheiro ou fabricando as peças. Mas nem precisa, imagina quantas famílias seriam roubadas com o simulacro”, disse o professor. “Fiz minha parte, talvez tenha sido a cavada mais importante que já fiz. Na realidade, não perdi o passeio. Ganhei o dia”, finalizou.

D Marquez
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