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Secretária de líderes religiosos indiciados por tráfico de pessoas para trabalho escravo é solta

Tribunal de Justiça expediu o habeas corpus liberando investigada da prisão. Defesa afirmou que vai provar inocência da mulher que atuava como voluntária da igreja. Segundo a Polícia Civil, crianças trabalhavam em condições desumanas e eram agredidas

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|Foto: Alex Magosso/RPC|
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A secretária de uma igreja de Maringá, no norte do Paraná, suspeita de participar de um esquema de exploração de trabalho infantil na venda de pizzas, foi solta após a expedição de uma habeas corpus da Justiça.

O advogado de defesa informou que está confiante em provar a inocência da cliente que atuava como voluntária na igreja.

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Segundo as investigações, a secretária cuidava das finanças da igreja e também é suspeita de coordenar e fiscalizar a venda de pizzas, feita por crianças e adolescentes. Ela foi presa em 12 de agosto.

Segundo a polícia, as crianças trabalhavam em condições desumanas e o dinheiro da venda de pizzas ficava com três líderes da igreja, que respondem ao processo em prisão domiciliar.

Entenda as investigações

Em julho, uma família de líderes religiosos foi presa, em 23 de julho, em uma operação contra trabalho análogo à escravidão infantil em Maringá.

A família é suspeita de ter explorado o trabalho de ao menos cinco crianças e adolescentes na venda de pizzas produzidas pela igreja.

De acordo com a delegada responsável pelas investigações, as crianças trabalhavam muitas horas por dia. Se elas não cumprissem as metas, ainda segundo a polícia, eram agredidas fisicamente e verbalmente.

Conforme a denúncia, as vítimas eram atraídas pela família sob o argumento que o dinheiro das pizzas seria doado para crianças com câncer.

Uma das vítimas, de 13 anos, também foi tirada da família e colocada para trabalhar como doméstica na casa dos suspeitos, segundo a polícia. A adolescente ficou por seis meses na residência.

A defesa dos líderes religiosos nega os crimes e afirma que vai provar a inocência dos clientes.

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