Domingo (12) deve ser marcado por manifestações contra o presidente Bolsonaro

Neste domingo (12), novas manifestações políticas devem acontecer pelo Brasil. Desta vez, os atos são contra o atual presidente brasileiro, Jair Bolsonaro.

“Dia 12 de Setembro deve ser a resposta definitiva ao golpismo de Bolsonaro. Ele não pode sair com a sensação de que pode tudo.”, escreveu o deputado Kim Kataguiri (DEM-SP), em seu perfil no Twitter. Kataguiri é um dos principais expoentes do Movimento Brasil Livre (MBL), que promove os atos do próximo domingo. Veja o tweet:

Dia 12 de Setembro deve ser a resposta definitiva ao golpismo de Bolsonaro. Ele não pode sair com a sensação de que pode tudo. NÃO INTERESSA SUA IDEOLOGIA OU SEU CANDIDATO, SE VOCÊ DEFENDE A DEMOCRACIA E QUER A QUADRILHA BOLSONARISTA NA CADEIA, DIA 12 ESTAREMOS JUNTOS.

— Kim Kataguiri 🇧🇷 ☘️ #12SetForaBolsonaro (@KimKataguiri) September 7, 2021

Terça-feira (07), já foram realizados protestos contra Bolsonaro no ato chamado de Grito dos Oprimidos.

O PDT (Partido Democrático Trabalhista) emitiu uma nota de apoio às manifestações, que também devem ocorrer em Marechal Cândido Rondon. Veja:

Ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT) confirmou hoje (10) que irá à manifestação pelo impeachment do presidente, na Avenida Paulista, em São Paulo. Segundo Ciro, a oposição contra o governo está “acima de pessoas, de partidos ou posicionamentos ideológicos”, e a luta agora é em defesa da justiça e da liberdade.

Convocados por MBL e Vem Pra Rua, os atos de 12 de setembro vêm cinco dias depois da realização de manifestações de caráter antidemocrático e golpista e contra o STF (Supremo Tribunal Federal). Bolsonaro esteve presente nos dois principais protestos realizados na terça (7): em Brasília, pela manhã, e em São Paulo, à tarde.

Em ambos, o presidente ameaçou o Judiciário — o que, para juristas, configura crime de responsabilidade e pode levar a um impeachment.

Na capital federal, os ataques se dirigiram ao presidente do Supremo, ministro Luiz Fux, e à própria Corte. Mais tarde, já na Avenida Paulista, Bolsonaro pregou desobediência ao ministro Alexandre de Moraes, principal alvo dos manifestantes ali presentes, e o xingou de “canalha”.

Cinco das seis principais centrais sindicais brasileiras participarão dos atos neste domingo (12). Só a CUT (Central Única dos Trabalhadores) não participará do protesto, na Avenida Paulista.

Ainda não se tem maiores informações sobre o movimento em Marechal Cândido Rondon. Em breve, o Portal Rondon traz novidades.