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Comissão de Educação vota proibição de crianças e adolescentes em eventos open bar

A reunião está marcada para as 16 horas de segunda-feira (23)

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Relatório do senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP) é pela aprovação do projeto | FOTO: Agência Senado
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A Comissão de Educação (CE) pode votar, na próxima segunda-feira (23) , a proibição da entrada de crianças e adolescentes em eventos com livre fornecimento de bebidas alcoólicas. O Projeto de Lei do Senado (PLS) 486/2018  é dirigido a eventos do tipo open bar, por exemplo. A reunião está marcada para as 16 horas.

O projeto, da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Maus-Tratos, altera o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA — Lei 8.069, de 1990) e impõe multa e permite o fechamento, em caso de reincidência, de estabelecimentos que admitam a entrada ou a permanência de criança ou de adolescente nesses eventos. O texto já foi aprovado pela Comissão de Direitos Humanos (CDH).

Ótica da Visão

Originalmente, o texto mencionava explicitamente a proibição de menores de 18 anos em bailes funk, mas o relator na CDH, senador Eduardo Girão (Podemos-CE), acatou uma emenda que retirou a expressão do texto. De acordo com o senador, falar exclusivamente de baile funk restringia o âmbito do projeto.

Na CE, o relatório do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) é pela aprovação do texto, com emendas. Na versão de Randolfe, o texto também fica sem a referência a bailes funk, mas ganha a expressão “de amplo acesso ao público” para evitar, por exemplo, a interpretação de que a proibição incluísse eventos familiares ou privados em que há consumo de bebida alcóolica.

Ministro

Na mesma reunião, a Comissão pode votar requerimento do senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) para que o Ministro da Educação, Milton Ribeiro, vá à Comissão prestar informações sobre declarações recentes. Entre as declarações citadas no texto está a de que crianças com deficiência “atrapalham o aprendizado”, se colocadas na mesma sala de alunos sem deficiência.

Para o senador, a declaração causou consternação geral e mostrou uma visão torpe sobre a inclusão das crianças com deficiência no ambiente escolar, contrária aos valores norteadores do Brasil.

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