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Podcast Diálogos recebe neste sábado (03) Esion Fernando de Freitas da APP Sindicato

Você pode assistir ao programa completo através do Facebook ou Youtube e ouvir nos principais tocadores de áudio

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Esion Fernando de Freitas e o jornalista Fernando Nègre | FOTO: Mariana Helfenstein Rosa
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Neste sábado (03), o Podcast Diálogos recebeu Esion Fernando de Freitas. Ele é professor efetivo da rede estadual do Paraná, licenciado e mestre em Geografia pela Unioeste, de Marechal Cândido Rondon e integrante do Comitê de Resistência e Solidariedade, representando a APP-Sindicato.

Um dos temas relevantes nesse debate é atuação deste comitê na região oeste do Paraná.

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“O Comitê é uma organização de caráter social e político que tem por objetivo auxiliar as famílias carentes da região e nasceu em março de 2020”, inicia explicando, Esion.

A primeira grande atividade que se destaca no Comitê é o trabalho de solidariedade, como explica Esion. Mas também se faz um trabalho de questionamento político sobre as medidas adotadas durante a pandemia, por exemplo.

“No quesito solidariedade temos doado, principalmente, alimentos […] No quesito resistência, a gente tem trabalhado especialmente na defesa dos direitos dos trabalhadores. Tem se destacado muito nosso enfrentamento em relação à pandemia”

A Covid-19 é a maior tragédia humanitária da história do nosso país. São mais de 520 mil mortes. Uma parte da população acredita que o impeachment seja a melhor solução, mas os bolsonarista não vêem essa saída como solução. Nesse sentido, Esion diz que primeiro é preciso analisar o negacionismo.

“Existe uma responsabilidade a partir de uma estratégia adotada. […] A CPI da Covid-19 tem mostrado que há uma estratégia em levar ao resultado que estamos tendo. Esse não é só um caso de impeachment […] é uma questão de tribunal penal internacional, um caso de cadeia. […] Não só trocar a política ou questioná-la […] Uma política de condução das vacinas teria salvado muitas vidas”.

“O governo federal apoia políticas que menosprezam a seriedade da pandemia e, em consequência, a defesa da vida, isso tem acontecido, inclusive com apoio de governos estaduais e municipais […] Esse trauma que estamos vivendo no Brasil, de 500 mil mortes, tem outros responsáveis”.

Hoje (03), estão sendo realizadas diversas manifestações por todo o país contra o governo do presidente Jair Bolsonaro. O Comitê de Resistência e Solidariedade é responsável pela organização dos atos em Cascavel e Toledo. O recado é claro: #FORABOLSONARO. O lema da manifestação é “Por vida, pão, vacina e educação”.

“Quando falamos de vida, estamos falando da defesa da vida e da não naturalização da morte […] a primeira coisa que vem à mente são as 500 mil mortes […] Não podemos naturalizar! […] A narrativa bolsonarista entende que ‘Morrer na pandemia é natural’, mas não é uma consequência natural […] é uma consequência buscada através de uma política pública de saúde. […] O Brasil só não está pior porque temos um Sistema Único de Saúde (SUS) […]”. Quando falamos em pão, estamos falando de emprego. Temos mais ou menos 14 milhões de brasileiros desempregados […] Não vemos uma política do governo Bolsonaro para criação de empregos, e muito menos, você vê uma política de proteção aos empregos durante a pandemia. […] Às vezes as pessoas tem que escolher entre trabalhar e comer e entre trabalhar e morrer […] E quando falamos de educação, falamos do setor mais maltratado durante a pandemia”.

Este é um resumo das principais falas da conversa entre Esion e o jornalista Fernando no podcast Diálogos. Você pode assistir ao programa completo na página do Portal Rondon no Facebook e também através do Youtube.

A partir das 17 horas, o podcast é disponibilizado nos principais tocadores de áudio.

Esion Fernando de Freitas e o jornalista Fernando Nègre | FOTO: Mariana Helfenstein Rosa

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