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D Marquez

Saúde

Butantan esclarece sobre fake news de que Coronavac não gera anticorpos

Em sua fake news, o homem exibe um teste de anticorpos que teria sido feito seis meses após tomar a vacina do Butantan

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em

Providência

O Instituto Butantan compartilhou em suas redes sociais nesta terça-feira (13), algumas explicações sobre um vídeo que circula nas redes sociais em que um homem afirma não ter gerado anticorpos contra a Covid-19 depois de ter tomado a Coronavac.

Em sua fake news, o homem exibe um teste de anticorpos que teria sido feito seis meses após tomar a vacina do Butantan.

Portal WhatsApp

Segundo o Butantan, a verdade é que testes sorológicos não servem para avaliar se alguém está protegido ou não contra a Covid-19. Os testes de anticorpos detectam a presença de anticorpos em determinado momento, sendo úteis apenas para identificar pessoas que foram expostas ao vírus, não para garantir se alguém está protegido ou não contra a doença.

A publicação alerta ainda, que mesmo a Anvisa recomenda não utilizar estes testes para avaliar a proteção.

O post ainda esclarece que a eficácia da Coronavac é reconhecida pela Anvisa e pela OMS.

“Ela ajuda a salvar vidas. Fuja das Fake News e só compartilhe informação confiável”, termina a postagem.

Veja:

A CoronaVac, criada pela Sinovac, é produzida pelo Instituto Butantan no Brasil, são necessárias duas doses, a segunda dose deve ser aplicada com um intervalo maior ou igual a 21 dias após a primeira. A tecnologia usada é o vírus inativado. 

Um artigo científico encaminhado por cientistas do Butantan em abril para a revista científica The Lancet mostrou que a eficácia da CoronaVac para casos sintomáticos atingiu 50,7% com 14 dias de intervalo entre as duas doses, mais do que os 50,38% divulgados em janeiro com base nos dados iniciais do estudo clínico de fase 3. Além disso, a eficácia global, que aponta a capacidade que o imunizante tem de proteger em casos leves, moderados ou graves, pode chegar a 62,3% se o espaço entre as duas doses for de 21 dias ou mais.

Seguidores travam uma batalha de defesa e contradições em relação à vacina.

No organismo, essas vacinas têm a função de fazer com que o sistema imunológico treine e produza anticorpos capazes de eliminar o vírus caso aconteça a infecção. O fato é que nenhuma vacina tem 100% de eficácia para as pessoas não contraírem o vírus. Afinal, é uma doença nova e leva tempo para se descobrir uma cura efetiva. Mas, o bom é que os especialistas, através do laboratórios de criação das vacinas, continuam estudando formas de melhorar a eficácia desses imunizantes.

*com informações de Exame e Butantan

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