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Após receber alta, Bolsonaro chega a Brasília

Presidente estava internado desde a última quarta-feira (14) para tratar uma obstrução intestinal

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| Foto: G1
Imobiliária Maurício Vazquez

Após receber alta, o presidente Jair Bolsonaro deixou ainda na manhã deste domingo (18) o hospital Vila Nova Star, na zona Sul de São Paulo, onde estava internado desde a última quarta-feira (14) para tratar um quadro de obstrução intestinal.

O presidente saiu do hospital e foi direto para o aeroporto. No começo da tarde, por volta de 12h20, Bolsonaro pousou em Brasília.

“Comecei a passar mal, depois de uma cirurgia de implante, e a origem disso é complicado. Alguns dias depois agravou a crise de soluço, fogo no estômago. A causa era obstrução intestinal, porque a aderência é comum para quem sofreu cirurgia, como eu sofri pela facada’, disse Bolsonaro na saída do hospital.

Bolsonaro disse que estará na Presidência na segunda-feira (19). E sobre a dieta recomendada pelos médicos, ele afirmou: “Não vai estar sabendo o que vou comer, mas sou péssimo exemplo em dieta”. 

No sábado (17), o médico cirurgião Antônio Macedo disse que o presidente não apresentava mais obstrução intestinal. Ele também recomendou que Bolsonaro mastigue bem a comida e descanse após a refeição. O presidente já está em dieta cremosa — a alimentação foi retomada na sexta-feira (16).

O que é obstrução intestinal?

A obstrução intestinal, que Bolsonaro tratou em São Paulo, é caracterizada como a interrupção do funcionamento normal do intestino devido a um bloqueio que impede a passagem de fezes e gases pelo órgão. As causas são diversas, incluindo tumores, inflamação, verminoses e efeitos de cirurgias. Entre os sintomas estão inchaço e dor abdominal, náuseas e vômitos, dificuldade e dor para evacuar. 

Atos cirúrgicos foram determinantes

Em entrevista à CNN no sábado (17), o cirurgião do Centro Especializado em Aparelho Digestivo do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Rodrigo Oliva Perez, explicou que atos cirúrgicos realizados pelo presidente foram determinantes para o quadro atual.

“É como se fosse uma mangueira longa dentro da barriga da gente, uma barreira comprida, o intestino fino tem quase 7 metros e ele fica solto dentro da barriga. No momento em que a gente faz uma cirurgia ou faz múltiplas cirurgias, como é o caso do presidente, corre o risco de ocorrer aderências. O intestino fica solto, mas acaba cicatrizando em posições não habituais. E com isso algumas curvas que o intestino faz dentro da barriga podem ficar mais agudas, tornando difícil a passagem do conteúdo intestinal”, afirma.

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