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Após ficar 7 meses internado por causa da Covid, paciente volta ao hospital para agradecer equipe médica, em Curitiba

Guilherme Kowalski Lima ficou cinco meses na UTI. Cada profissional ganhou uma mensagem e uma medalha: ‘na luta contra a Covid-19, nosso muito obrigado’.

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|Foto: Reprodução/RPC|
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Após ficar sete meses internado por causa da Covid-19, um paciente voltou ao hospital para agradecer a equipe de médicos, enfermeiros e outros profissionais que foram fundamentais para a recuperação dele, em Curitiba.

O advogado Guilherme Kowalski Lima foi diagnosticado com a doença há quase um ano e precisou ser internado no Hospital Marcelino Champagnat.

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Desde o início da pandemia, ele é o paciente que mais tempo precisou de internamento para o tratamento da doença, da unidade. Dos sete meses de internamento, cinco foram na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

“É uma doença muito sem estabilidade e nesse momento as pessoas, tanto enfermeiros quanto médicos, foram fundamentais para me dar não só o atendimento médico, mas também o carinho e o amor que a gente precisava. Se você lutar é possível sair”, disse o advogado.


A trajetória dele foi acompanhada pela família, que sempre deu um jeito de ficar por perto. Quando o Guilherme Kowalski recebeu alta da UTI e foi para o quarto, parentes e amigos estavam na porta do hospital para prestar uma homenagem ao advogado, que também é músico.

A alta do hospital foi outro momento de emoção. A recuperação continua em casa e ele decidiu que era hora de voltar para o hospital, mas desta vez foi sem oxigênio, soro ou maca: recuperado.

Cada profissional ganhou uma mensagem de agradecimento e uma medalha: “na luta contra a Covid-19, nosso muito obrigado”.

“É o que vale a pena a gente sair de casa, ficar longe da nossa família, se isolar das pessoas que nós amamos. Para a gente encontrar pessoas como eles, não tem nem palavras”, afirmou a psicologa

A história do Guilherme Kowalski serve de inspiração para outros pacientes com Covid-19, como exemplo de esperança e de fé na recuperação.

“Jamais desistir, é o que eu costumo falar na UTI. Para a família nós temos que ser sinceros, para não enganar e iludir, mas quando a gente acha que está perdendo sempre há esperança, enquanto há suspiro, há esperança”, disse o médico intensivista Jarbas Motta Junior.

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