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Operação mira chefes de organização criminosa presos no PR que davam ordens de dentro da prisão

Segundo a Polícia Federal (PF), os presos davam ordens para quem estava do lado de fora em Santa Catarina e em São Paulo. São 26 mandados de prisão preventiva e 10 mandados de busca e apreensão.

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Policiais cumpriram mandados em SC e SP, além do Paraná. — Foto: PF/Divulgação
Martin Luther – Enem

Uma rede de associação criminosa comandada por presidiários é alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) na manhã desta terça-feira (16). A ação cumpre mandados no Paraná e também em Santa Catarina e São Paulo.

Conforme a PF, líderes da organização criminosa transmitiam ordens de dentro da Penitenciária Federal de Catanduvas, que fica no oeste do Paraná, para integrantes que estão em liberdade.

Ótica da Visão

A rede contava com a participação de um servidor da penitenciária e uma advogada. Segundo as investigações, ambos atuavam na transmissão de ordens das lideranças da facção criminosa.

A operação foi batizada de “Eifaltes” em alusão ao nome do homem que traiu a nação por dinheiro, durante a Batalha das Termópilas, quando o exército grego enfrentou o exército persa.

Prisões e buscas

Ao todo, foram expedidos 26 mandados de prisão preventiva e 10 mandados de busca e apreensão em três estados. No Paraná, os mandados foram cumpridos em Catanduvas e em Cascavel.

Em Santa Catarina, a PF cumpriu mandados em Chapecó. Em São Paulo, buscas foram feitas em São Bernardo do Campo.

Segundo a PF, entre os bens apreendidos estão imóveis e carros de luxo.

O agente federal investigado deve responder por associação ao tráfico de drogas, organização criminosa, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro.

Somadas, as penas podem ultrapassar 30 anos de prisão.

Entidades comentam ação

Sobre a prisão do servidor federal, o diretor da Federação Nacional de Agentes Federais de Execução Penal, Marcelo Adriano Ferreira, disse que a operação é uma prova de que a categoria não tolera a corrupção por parte dos seus integrantes.

Segundo Marcelo, a federação deu apoio às investigações, que começaram em 2020. Ele disse que ainda não teve acesso aos autos para falar mais detalhadamente, mas afirmou que continua cooperando com o trabalho do setor de inteligência.

Sobre a prisão da advogada, a Ordem dos Advogados do Brasil no Paraná (OAB Paraná) disse que não vai se manifestar enquanto a questão não for formalmente informada pela Polícia Federal.

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