Nova supercola usa bactérias geneticamente modificadas

O desenvolvimento de colas biomédicas é uma tarefa importante, mas extremamente desafiadora, uma vez que o mesmo material deve ser combinado com propriedades aparentemente exclusivas: alcançar forte adesão e, ao mesmo tempo, ser capaz de se adaptar aos processos de remodelação tecidual. 

Tradicionalmente, os adesivos poliméricos desenvolvem uma alta resistência de união por meio da aspereza do revestimento e retardando a fratura das juntas adesivas. Isso é realizado através da polimerização in situ ou reticulação de certas moléculas chamadas monômeros. Mas, muitas vezes, essas moléculas requerem componentes irritantes ou difíceis de preparar que não podem ser usados na medicina. Além disso, a biodegradabilidade deve ser considerada para aplicações práticas. 

A biodegradabilidade pode ser implementada em colas utilizando biomacromoléculas como fios adesivos, uma vez que são degradadas por processos bioquímicos em escalas de tempo razoáveis. Vários adesivos à base de elastina, selantes de fibrina derivados do sangue e outras matrizes adesivas de origem natural foram desenvolvidos, mas requerem um pré-tratamento laborioso, longa exposição ao calor e irradiação UV com risco de danos secundários aos tecidos traumatizados. 

Além disso, as soluções de bio cola existentes, tais como estruturas baseadas em proteínas ou polipeptídeos, aderem apenas insuficientemente aos substratos (isto é, tecidos moles) e / ou promovem modestamente o fechamento de feridas e os processos naturais de cura. 

Eventualmente, um adesivo ideal para medicina regenerativa deve combinar biocompatibilidade e degradabilidade com uma alta força adesiva, enquanto permanece adaptável e flexível para responder à remodelação do tecido onde as células móveis mudam dinamicamente sua ordem estrutural e posicional.