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Milho: ‘Mesmo com quebra de 16 mi de toneladas, não haverá desabastecimento’

Segundo o analista Carlos Cogo, mesmo com a oferta de milho garantida para o mercado interno, cortes na produção ainda são esperados

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| Foto: Arquivo |
Rui Barbosa

O cenário para o milho safrinha no Brasil já se consolida em perdas na produção para algumas regiões do Brasil. Segundo dados da Cogo Inteligência em Agronegócio, até 30 de maio, as maiores quedas percentuais na produção estão em Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul, onde a quebra será de 38%, 30% e 35%, respectivamente.

“Saímos de uma estimativa inicial de 82,6 milhões de toneladas para a safrinha até a última projeção de 66 milhões para este ano. Já temos uma perda consolidada de 16,6 milhões de toneladas”, destaca Carlos Cogo.

Dr. Pedro Wild

Segundo o analista, não existe a possibilidade de projetar números mais altos, mas sim de novas reduções para o milho safrinha no Brasil. “Em alguns estados como Paraná e Mato Grosso do Sul, temos indicativos de perdas maiores em relação àquelas apresentadas anteriormente. Devemos ter muito aperto em relação à oferta de milho, mas ainda é cedo para falar em vez abastecimento”, afirma Cogo.

Se o mercado interno será atendido, o mesmo não deve acontecer com as exportações na avaliação do analista de mercado. “A oferta mais curta compromete os estoques e não vamos ter capacidade de exportar o volume observado no ano passado, com quase 35 milhões de toneladas. Diante dos números que temos até agora, acredito que não vamos conseguir exportar mais que 25 milhões de toneladas de milho neste ano”, finaliza.

Com informações de Canal Rural

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