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Homem é preso suspeito de tentativa de homicídio por envenenamento de pão de mel, em Cascavel

A tentativa de envenenamento aconteceu em abril deste ano

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FOTO: Polícia Civil
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Um homem, de 43 anos, foi preso, na manhã de ontem (19), suspeito de tentativa de homicídio por envenenamento em Cascavel. Ele foi localizado em um condomínio de luxo pela Polícia Civil em uma operação que investiga o caso.

A tentativa de envenenamento, conforme a polícia, aconteceu em abril deste ano, quando um homem, de 35 anos, foi hospitalizado depois de comer um pão de mel.

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De acordo com a investigação, o motivo do crime foi passional. Entretanto, a esposa do suspeito, que era amante da vítima, não tem relação com o crime.

“A vítima, um homem de 35 anos, recebeu um suposto brinde de Páscoa de uma empresa da cidade, da qual ele era cliente. Na sacola havia pães de mel e outros objetos. Depois de comer, o homem passou mal, foi socorrido pela esposa e levado para o hospital. Ele teve parada cardio-respiratória e ficou dias intubado na UTI”, disse o delegado do caso, Diego Valim.

A operação também cumpriu um mandado de busca e apreendeu um notebook e um celular.

Um boletim de ocorrência foi feito à época, e o alimento encaminhado para análise.

Batizada de Doce Veneno, a operação foi deflagrada após o resultado da perícia que confirmou a presença de veneno no pão de mel.

Segundo a Polícia Civil, o suspeito injetou o veneno nos doces, contratou uma empresa para fazer as embalagens e contratou um vendedor ambulante pra fazer a entrega à vítima.

“Segundo o laudo da perícia, foi usado um veneno chamado carbofurano, um tipo de inseticida. Este produto é proibido no Brasil desde 2017 pelo risco à saúde”, explicou o delegado. 

A polícia informou que chegou até o suspeito após examinar imagens de câmeras de segurança e dos radares da cidade.

O advogado da vítima disse que o cliente estava sendo ameaçado pelo suspeito havia um ano e foi embora de Cascavel por medo.

Conforme a investigação, a empresa que teria enviado o brinde, negou ter mandado para a vítima o material e disse que a marca da empresa foi usada para o crime.

Segundo a polícia, o suspeito permanecerá preso por tempo indeterminado e pode responder por dupla tentativa de homicídio. 

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