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Gil Costa, a doula

Doula, pra quem?

O que cabe à doula, você sabe?

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Martin Luther – Enem

A gestação, sem dúvida, é um momento bastante delicado na vida da mulher. Vivenciado por demais membros da família, a chegada de um bebê é sempre um momento bastante especial para todos. Ainda que existam pessoas envolvidas ativamente na vida da mãe (consultas do pré-natal, preparação da chegada do bebê), quem sente a gravidez em tempo integral é a mulher.

Neste sentido, a mulher presencia o trabalho de parto de forma bastante particular, que pode se tornar um experiência tensa ou libertadora. A dor do parto é um dos grandes motivos de medo entre gestantes e mães que, muitas vezes, pela falta de informação acabam se rendendo a uma cesárea eletiva (agendada).

Ótica da Visão

Imagino a gestação e o trabalho de parto como uma montanha russa, em que não sabemos nosso destino, e somente enfrentamos altos e baixos. É neste momento que a companhia de uma Doula pode aliviar todas ou a maioria de nossas dúvidas. É no cuidado do seu trabalho que a parturiente ou mesmo a puérpera recebem orientação, carinho e acolhimento.

Como isso acontece?

Antes de tudo, é importante lembrar que a Doula não determina a via de parto. Ela busca ser suporte informacional e emocional na gestação e possibilita que a mulher tenha a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre seu corpo e a via de parto vaginal, mas que também pode ir melhor preparada para a cirurgia cesariana. A Doula é suporte para o momento do trabalho de parto, e é quem conhece sobre suas fases e utiliza técnicas como massagens, posições, faz uso de aromaterapia para lidar com os desconfortos das contrações, ou mesmo, medos e inseguranças da mulher. Ela também estará de prontidão no pós-parto imediato, auxiliando na primeira mamada do recém-nascido, orientando e auxiliando a mãe e a família.

A Doula é a antiga parteira?

A resposta é não. A Doula é suporte contínuo físico e emocional. É ela quem auxilia, acolhe, prepara e muitas vezes orienta a gestante para que ela tenha uma experiência tranquila. Sugere posições que favoreçam a descida do bebê, orienta o acompanhante durante o processo e, muitas vezes, media o diálogo entre a família e a equipe médica.

Antigamente o parto era um evento social. As mulheres de uma mesma família, ou da comunidade se reuniam na casa da parturiente para auxiliar nos cuidados durante e após o nascimento. O parto acontecia em casa. Com a mudança deste cenário para o ambiente hospitalar, perdeu-se o apoio durante o nascimento. A Doula é um resgate desse cuidado. No cenário hospitalar o cuidado cabe às enfermeiras. Porém, a necessidade do cuidado no nascimento é de um pra um. Diante de uma realidade em que a falta de recursos humanos nos acompanha e até mesmo a saturação do sistema de saúde, a Doula vem como um auxílio para compor a equipe multidisciplinar.

À Doula cabe suporte contínuo para a parturiente. Cabe à Doula dizer que as contrações uterinas têm uma função específica e sua dor é necessária, que a dor tem intervalo e que elas irão te ajudar a trazer seu bebê. A Doula vai fazer massagem, pegar na sua mão, te orientar no banho, auxiliar em posições que ajudarão na descida do bebê e teu conforto. A Doula vai te acolher quando você achar que não vai conseguir. Ela irá te encorajar e te lembrar que sua preparação e sua caminhada irão te proporcionar uma experiência única.

Veja um pouquinho do trabalho da doula aqui.

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