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Educação, um movimento

Educação, um movimento

Aqui falaremos sobre a educação no contexto atual

Publicado

em

Martin Luther – Enem

Olha ela!

Gente, que felicidade estar participando desse projeto do meu amigo Fernando.
Eu, Suellen Foletto, sou professora de Matemática, claro, entre outras funções que exerço na sociedade atual, como mulher, mãe e profissional.

Academia Meu Espaço

Como professora, fui convidada pelo meu amigo para escrever sobre a educação no contexto atual.

A educação possui, com toda a certeza, um papel fundamental em nossa sociedade, considerando que ela é um dos principais meios de preparo para qualquer outra função profissional.
Além do meio profissional, a educação exerce uma grande influência no papel social dos cidadãos.
Não digo tudo, mas, quase tudo, aprendemos na escola. Por isso, sinto muito orgulho da minha profissão.

E vamos conversar aqui com muito cuidado e com muito carinho, trazendo um olhar de quem está dentro do movimento escolar, respeitando com toda a certeza, o movimento que está do outro lado.

De volta às aulas!

De fato, estamos de volta às escolas, situação a qual pode estar trazendo grande felicidade à muitos e extrema preocupação à outros. São muitos os envolvidos, e com isso, muitos os sentimentos a serem considerados e respeitados.

Nossa rotina mudou muito no ano que passou, nosso dia a dia ficou em um formato totalmente diferente e isso causou muito estresse. Famílias perderam pessoas e ainda estão vivendo o luto, pais e mães perderam o emprego, talvez alguns tiveram até que deixar seus trabalhos para atender as demandas da família, foi com certeza um momento difícil.

Porém, sem muita escolha tivemos que nos adaptar, algo que estamos continuamente fazendo.
Na educação não foi diferente, mudanças, adaptações, reformulações, adequações e tantas outras atitudes foram tomadas para passar, da melhor forma possível, por esse momento.

Até então estávamos no modelo remoto (professor e alunos, de uma mesma turma mantinham a rotina de sala de aula em um ambiente virtual acessado por cada um de diferentes localidades.) Foi um momento de muitos desafios, internet oscilando, caindo, voltando, câmera que não funcionava, microfone que não estava habilitado, compra quadro para instalar em casa, aumenta a capacidade da internet, tem que ter um tripé, mais luz, gente foram tantas situações, que hoje olhando isso tudo, percebemos o quanto investimos e aprendemos, lembrando né gente, isso tudo para quem tinha o mínimo de acesso, pois aqueles que não tinham, tiveram que ter uma didática diferente.

Agora a ideia é outra!

Até o momento a organização ERA a seguinte: temos todos dias todas as turmas presentes na escola, porém uma parte está na sala de aula física e uma outra parte está na sala de aula virtual, essas turmas fazem uma espécie de rodízio, uma semana frequentam a escola e na outra semana ficam em casa acessando as aulas virtualmente.

Esse formato demanda muita organização e planejamento de todos os lados: escola, família e aluno.

O atual modelo nos faz vivenciar uma escola totalmente ativa no desenvolvimento social desses indivíduos.

As preocupações giram em torno não só do ensinar a matemática, o português ou as ciências num geral, mas, sim, em ensinar o cuidado consigo e com o outro.

São muitas pessoas envolvidas, basta um deslize e tudo pode mudar.

E ASSIM FOI, TUDO MUDOU!

Com o novo decreto, que entrou em vigor no dia 27 de fevereiro, enquanto escola nesse momento devemos fazer o atendimento remoto novamente.

Essa responsabilidade deve ser sentida, cobrada e vivenciada em todos os ambientes, e não só na escola. Na verdade, em um momento de “revolta” me arrisco a dizer que a escola não é o principal problema.

Nesse momento estamos sentindo a falta de responsabilidade de uma sociedade sem “educação” e isso me faz acreditar que a escola é um lugar de extrema importância para os indivíduos.

O que precisamos é de mais investimentos na educação, claro que precisamos de investimento na educação, na saúde e na segurança, mas me perdoem, como disse, no momento estou “revoltada”, não vi grandes coisas sendo feitas.

Com tudo, ainda tenho a preocupação de que, mesmo passando por mais um momento de colapso na saúde, devemos e precisamos nos preocupar em continuar produzindo conhecimento, por isso, vamos à algumas considerações.

Além de todos os cuidados sanitários que devem ser diariamente relembrados, temos um outro fator muito importante a ser considerado, o planejamento.

O planejamento é uma das melhores estratégias de ensino e aprendizagem, por meio dele as atividades passam a ser encaradas com mais tranquilidade, pois um primeiro momento já foi vivenciado ao planejar, assim a ansiedade diminui e a produtividade aumenta. Além disso, a disposição para realizar as atividades torna-se mais natural.

Vocês percebem que não estamos falando somente sobre ensino ou atividades científicas, mas também atividades socias, isso me permite escrever o quão realmente é importante o papel da escola, dos profissionais envolvidos, das famílias e do próprio indivíduo.

Além do planejamento, um ambiente adequado para o professor e também o estudante é fundamental, então devemos criar um ambiente que permita transmitir e acessar às aulas com tranquilidade e qualidade.

Estejamos, nesse momento, tão comprometidos quanto se estivéssemos na escola. Professores, famílias e alunos comprometidos conquistarão bons resultados com certeza.

Planejamento, ambiente e compromisso, com eles em prática a escola continuará promovendo conhecimento.

Pode parecer clichê, mas juntos realmente poderemos nos manter em movimento, mesmo que distantes!

Suelen Foletto

D Marquez
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