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Técnico do Grêmio cogita mudanças para finais da Copa do Brasil

Técnico do Tricolor revelou que terá uma conversa com o elenco nesta tarde, após o treino no CT Luiz Carvalho, e poderá mudar peças do time para decisões

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Foto: instagram.com/gremio/
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Esta terça-feira se desenha como um dia determinante para o futuro recente do Grêmio. Foi este o peso colocado pelo técnico Renato Portaluppi ao revelar uma conversa — importante suficiente para ser citada em sua entrevista coletiva. Adicionado ao rendimento do time e o discurso que “ninguém tem lugar cativo”, o papo servirá para definir como o Tricolor irá encarar as finais da Copa do Brasil contra o Palmeiras.

Renato Portaluppi terá a reunião com o elenco do Grêmio na manhã desta terça-feira, na reapresentação no CT Luiz Carvalho. Abaixo, o ge apresenta o que pode mudar no time para as finais da Copa do Brasil.

Dr Rodrigo Dentista

Nem deveria divulgar essas coisas, mas vou. Terça temos um treino e vou me reunir com grupo para trocar ideias. — Renato após a derrota para o São Paulo

Um dos principais motivos para ocorrer “a troca de ideias” com o grupo é o rendimento do time. Nos últimos 10 jogos, o Tricolor tem três derrotas, cinco empates e apenas duas vitórias: dia 6 de janeiro, em cima do Bahia, e semana passada, contra o Botafogo.

O cenário preocupa também pela proximidade com as finais da Copa do Brasil. O jogo de ida está marcado para 28 de fevereiro, na Arena, e volta para 7 de março, no Allianz. Antes, o Grêmio tem duas rodadas para encerrar sua participação no Brasileirão: dia 21 recebe o Athletico-PR, na Arena, e dia 25 enfrenta o Bragantino, fora de casa.

O torcedor pode ficar tranquilo. Se o Grêmio vai ser campeão eu não sei. Agora, o Grêmio vai se preparar, vai ser outro Grêmio. Quem vai jogar? É o que eu falo, jogador que se entregar, que ficar focado, esse que me ajudar, vai jogar.— Renato Portaluppi

— Já tenho uma equipe basciamente para a final da Copa do Brasil. Vamos brigar bastante. Temos deixado pontos importantes para trás, mas tenho visto todos erros, vamos ter tempo. A final será totalmente diferente — prometeu o técnico.

Renato diz que já tem uma espinha dorsal do time do Grêmio por conta de algumas peças. Como, por exemplo: Diego Souza, Pepê, Alisson, Matheus Henrique, Kannemann e Diogo Barbosa. Ao mesmo tempo há dúvidas na equipe, levantadas a partir do discurso do próprio treinador, e o ge lista mudanças possíveis a partir dessa conversa.

Uma possível escalação para a final tem Vanderlei; Victor Ferraz, Rodrigues (Paulo Miranda), Kannemann e Diogo Barbosa; Matheus Henrique, Maicon (Lucas Silva), Alisson, Jean Pyerre (Lucas Silva) e Pepê; Diego Souza.

A volta do tripé

Uma das boas atuações do Grêmio fora do seu sistema tático padrão ocorreu há um ano, no GreNal vencido por 1 x 0 no Beira-Rio, pelo Gauchão. Foi uma das vezes que Renato colocou três volantes: um centralizado, mais próximo aos zagueiros, e os outros dois à frente, com maior mobilidade. Na ocasião, Lucas Silva foi o mais recuado, atuando junto da dupla Matheus Henrique e Maicon.

Essa poderá ser uma das mudanças discutidas se analisarmos a promessa de mais “briga” nas decisões. Porém, neste cenário Jean Pyerre sairia do time. Nesta ocasião e em outras na qual a formação foi escolhida, o camisa 10 não tinha condições físicas de jogo.

Seria uma alternativa mais compacta, mesmo que sem ter tanto a posse da bola, mas com o setor central mais recheado. A presença de Lucas Silva posicionado poderia sanar um problema visto contra o São Paulo: a segunda bola acabou nos pés do rival na maior parte das vezes, como no gol de Luciano.

O companheiro de Kannemann

Kannemann jogou pela última vez no início do mês, no empate em 3 a 3 com o Santos. De lá para cá, tem se recuperado de desconforto muscular na região do púbis e no último domingo já correu ao redor do gramado, sem dores.

Com a provável volta de Kannemann para as finais, resta saber quem será o seu companheiro. Conforme apurou o ge, Rodrigues passa por avaliação. Internamente, há o entedimento que falta mais frieza nas decisões. Por outro lado, é considerado o mais veloz dos defensores — algo fundamental no sistema de marcação.

Paulo Miranda surge como o principal concorrente — foi titular já contra o São Paulo ao lado do jovem. É avaliado como bom interceptador e ganhador de duelos aéreos. David Braz é quem menos tem chances de aparecer no momento. Geromel voltou a apoiar o pé no chão nesta segunda, com ajuda de muletas, na recuperação de lesão no tornozelo esquerdo.

Presença de Maicon

Com ou sem o tripé no meio-campo, Maicon não deve jogar os 90 minutos nas duas partidas. O volante tem feito horas a mais de reforço físico por semana, mas sente leves dores no tendão de Aquiles do pé esquerdo. Ele passou por cirurgia no local em 2017.

Conforme ouviu o ge, a ideia é ter o veterano como titular. Resta saber se ao lado de Matheus Henrique e Jean Pyerre ou também com a presença de Lucas Silva.

— Não temos um jogador com as características do Maicon, infelizmente ele vem sofrendo bastante com algumas lesões. Mas a equipe não pode ficar assim tão dependente do Maicon. É preciso parar para pensar até a final da Copa Brasil e reavaliarmos. Quem sabe buscar um jogador que a gente não fique tanto na dependência de um ou dois jogadores que estão jogando — analisou Renato.

Se a decisão for ter Maicon durante os segundos tempos, a possibiliade de escalação com três volantes fica mais remota. Jean Pyerre ficaria no time com as presenças de Lucas Silva e Matheus Henrique e a manutenção do esquema.

Outra opção viável pela proximidade de estilo de jogo seria Darlan, mas o volante sobrou do banco de reservas no jogo com o São Paulo. A última vez que ele entrou em campo foi ao iniciar o empate com o Coritiba. Thaciano seria também alternativa para formar um tripé sem Maicon.

Provável manutenção no gol

Essa é uma possibilidade, conforme apurou o ge, que não foi discutida internamente. Vanderlei é o titular desde o início da temporada e foi o goleiro buscado no início do ano passado justamente para assumir a vaga.

O titular, no entanto, tem recebido críticas de torcedores nas redes sociais. Paulo Victor foi utilizado recentemente nos empates com Coritiba e Fortaleza e na vitória sobre o Botafogo – está há uma semana.

Nos últimos anos, não tem sido costume do técnico Renato Portaluppi fazer mudanças drásticas, especialmente em posição tão estratégica como o gol.

Mas o próprio treinador tem repetido reiteradamente que não há ninguém com lugar cativo. Isso não ocorre só nas entrevistas, mas também na intimidade do vestiário.

O goleiro titular, Vanderlei, tem 58 jogos na temporada, com 54 gols sofridos. Enquanto Paulo Victor atuou em 11 partidas e sofreu oito gols.

Fonte Ge

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