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Ex-mulher é condenada a 14 anos de prisão pela morte de ex-prefeito de Rio Branco do Sul

Adel Ruts foi morto a tiros em março de 2010, na região de Curitiba. Josiane Geffer poderá recorrer da sentença em liberdade; júri popular foi na quinta (28)

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|Foto: Natalia Filippin/G1|
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A ex-mulher de um ex-prefeito de Rio Branco do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, foi condenada a 14 anos e três meses de prisão por homicídio qualificado por impossibilitar a defesa da vítima. O júri popular ocorreu na quinta-feira (28), no Tribunal do Júri, na capital.

O crime aconteceu em março de 2010, na cidade da região. O então prefeito Adel Ruts foi morto com cinco tiros quando dirigia o carro, perto da casa onde morava. Ele foi abordado por homens em uma moto. O político chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital.

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Os jurados entenderam que Josiane Geffer foi responsável por encomendar o homicídio, mantendo contato com os executores e fornecendo aparelhos celulares para combinar o crime.

Ela, que está solta, poderá recorrer em liberdade. A pena, porém, é para ser cumprida inicialmente em regime fechado, caso o recurso da defesa não seja acolhido.

Outro réu no processo, acusado de executar o crime, não compareceu. Por isso, o juiz Daniel Ribeiro Surdi de Avelar, da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Curitiba, desmembrou o julgamento.

O advogado da condenada, Elias Mattar Assad, informou que recorrerá da decisão junto ao Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) e pedirá a anulação do júri. Para ele, a ausência do outro réu prejudicou a defesa.

Assad afirmou que o outro réu sustenta que foi torturado para entregar o nome de Josiane como mandante do crime. Ele destacou também que foram quatro votos a três dos jurados pela condenação da ex-mulher.

“A decisão foi contrária ao que tem no processo, ou seja, não há nenhuma prova que não seja essa confissão sob tortura”, disse.

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