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Polícia investiga se ex-namorado suspeito de matar jovem em Pinhais contou com ajuda de outra pessoa no crime

Ex da vítima foi preso na segunda-feira (4), confessou o crime e disse que agiu por ciúmes; Letícia Stefani foi encontrada morta no domingo (3), atrás de escadaria de condomínio onde morava

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| Foto: Reprodução/RPC|
Djenifer Becker Osteopata

A Polícia Civil informou, nesta terça-feira (5), que apura uma possível participação de outras pessoas que podem ter ajudado o ex-namorado suspeito de matar a jovem Letícia Stefani Inácio Raimundo no crime, registrado em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

O ex da jovem, que não teve o nome divulgado, foi preso em flagrante na segunda-feira (4). De acordo com a polícia, ele confessou o crime e disse que agiu por ciúmes.

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Letícia tinha 24 anos e era técnica de enfermagem. O corpo dela foi encontrado com sinais de violência, no domingo (3), por vizinhos, atrás de uma escadaria do condomínio onde ela morava.

O delegado Paulo Renato Caldas de Araújo disse que a investigação apura a possibilidade de o suspeito ter contato com ajuda de algum amigo ou familiar na fuga após o crime.

“Como ele saiu do local? Teve apoio de algum parente, algum amigo, que tenha levado ele embora? Isso a gente vai investigar agora. Em tese, ele teria ido de Uber para casa, para ter jogado a bolsa no meio do caminho, seria uma coisa muito suspeita. Vamos investigar se houve a participação de outro elemento”, disse.

Após a prisão, segundo o delegado, o suspeito disse à polícia que viu fotos da vítima acompanhada, nas redes sociais, e que decidiu ir atrás dela. A vítima se reuniu com amigos, em um bar, na sexta-feira (1º).

O ex-namorado afirmou à polícia que chegou ao condomínio de Letícia por volta das 2h de sábado (2) e que ficou esperando a jovem voltar para casa.

O delegado afirmou que, quando a vítima chegou, foi abordada pelo ex-namorado, houve uma discussão, e o suspeito cometeu o crime.

O suspeito disse à polícia que não se lembra de ter sufocado a vítima com o cadarço que foi encontrado pela perícia no local, segundo o delegado.

A jovem estava desaparecida desde sexta-feira quando, segundo a família. Depois de encontrar com os amigos, a vítima pediu um carro por aplicativo para retornar para casa e não foi mais vista. Familiares registraram Boletim de Ocorrência (B.O.) do desaparecimento dela.

Segundo a família de Letícia, a jovem namorou o suspeito durante quatro meses e o relacionamento tinha terminado havia cerca de 15 dias.

O suspeito não tem passagens pela polícia. Ao ser preso, ele chegou a indicar para a polícia o local em que descartou a bolsa e o celular de Letícia e a própria camiseta, com sangue da vítima. O Corpo de Bombeiros fez buscas, mas nada foi encontrado.

À RPC, o pai de Letícia contou que o suspeito, antes de ser preso, mandou uma mensagem pedindo autorização para ir até o velório da jovem. Mas, a família negou.

A defesa do suspeito disse que não vai se manifestar.

Medida protetiva

De acordo com a polícia, a técnica de enfermagem tinha medida protetiva contra um outro ex-namorado, que tinha comportamento violento contra ela. A polícia destacou que esse registro não era contra o suspeito preso e sim contra um outro ex de Letícia.

Em 2016 e em 2019, conforme os registros da polícia, a jovem registrou boletins de ocorrência para denunciar agressões sofridas por esse outro ex-namorado.

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