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CPI dá 48h para Queiroga explicar abandono da Coronavac em 2022

Requerimento de informação aprovado pela comissão pede esclarecimentos ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga

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|Foto: Igo Estrela/Metrópoles|
Gramado Presentes

A CPI da Covid-19 aprovou, nesta terça-feira (5), requerimento com questionamentos ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, como alternativa à realização de seu depoimento à comissão. A oitiva não deve ocorrer até a entrega do relatório do colegiado, prevista para 19 de outubro.

Entre os questionamentos, a CPI quer saber qual a justificativa técnica apresentada pelo Ministério da Saúde para descontinuidade do uso da Coronavac no próximo ano. Conforme noticiado pelo Metrópoles, a pasta federal pretende, a partir de 2022, suspender o uso da fórmula desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac. Não há intenção do governo federal em adquirir novas doses do fármaco.

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Os senadores também querem saber a atual situação do estoque de doses contra Covid-19 e qual o planejamento das campanhas de imunização para a reta final deste ano. Tal programação deverá considerar a aplicação de reforço em idosos e trabalhadores da área da saúde, além da vacinação de adolescentes.

O requerimento ainda exige que Queiroga detalhe, em 48 horas, o Plano Nacional de Imunização a ser executado no ano de 2022; o programa de acompanhamento epidemiológico, em substituição ao Epicovid; e o apontamento dos membros da equipe técnica responsável pelo acompanhamento do contexto da pandemia e pela formulação de políticas públicas.

Autor do requerimento, o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) cobra também que o ministro informe a atual composição da câmara técnica em vacinação.

Nesta terça, a comissão ouve um dos sócios da empresa de logística VTCLog, Raimundo Nonato Brasil. Na sessão, as principais perguntas dos senadores dizem respeito à relação de Roberto Ferreira Dias, ex-diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde apadrinhado por lideranças do Centrão, em contrato entre a empresa e o Ministério da Saúde.

A suspeita de possíveis irregularidades surgiu durante o depoimento de Ivanildo Gonçalves, motoboy da VTCLog, que confirmou ter feito saques e ter pagado boletos de Dias.

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