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Produtores de plantas ornamentais ganham novos clientes durante a pandemia, diz agrônomo

Segundo profissional do Deral, gasto médio de brasileiros com flores passou de cerca de R$ 18 a R$ 26 para mais de R$ 40 durante o período

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Produtores de planas ornamentais ganharam novos clientes durante a pandemia | Foto: Marcia Cristina Arend / Portal Rondon|
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A pandemia do novo coronavírus mudou os hábitos de muitas pessoas. Entre os brasileiros, aumentaram os números dos consumidores de plantas ornamentais e, com isso, produtores ganharam novos clientes durante o período.

Segundo o agrônomo Paulo Andrade, do Departamento de Economia Rural (Deral), este cultivo tem movimentado o mercado da jardinagem já que a área de eventos, um dos setores que mais consome, foi prejudicada no período.

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“A gente observa e observou em 2020 um mudança no que foi gasto pelo brasileiro com flores. A média era R$ 18 a R$ 26 por habitante, ano no ano. Em 2020 esses números superaram R$ 40”, pontuou o profissional.

No Paraná, o cultivo de flores e plantas ornamentais ainda representa um nicho pequeno, mas, em algumas regiões do estado, integra o circuito de turismo no campo.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor), as cidades de Apucarana, Cambé, Marialva e Uniflor são os municípios que mais produzem flores no estado.

Para Paulo Andrade, o Paraná tem área para plantio e vocação.

“A floricultura entra, não só no componente de renda da propriedade rural, como na diversificação dos negócios do campo, ofertando diferentes produtos, não só alimentares”, ressaltou.

Fotos: Marcia Cristina Arend / Portal Rondon

Colecionadores

Há oito anos, o agricultor Márcio de Oliveira Santos trocou a produção de artesanato pelo cultivo de suculentas. Entre as milhares, muitas delas raras, estão algumas vindas de outros países como México, África e Tailândia.

No mundo todo, são milhares de espécies desta planta ornamental.

A Silver Star foi uma das primeiras do Márcio. Ela está antiga, mas garantiu continuidade com mudas que ele cuida com muito carinho. E, assim, o que começou como hobby virou um negócio em uma estufa de colecionador.

“Vou levar essa, vou levar aquela. Foi aumentando. Quando vi eu estava fazendo muda e aí comecei a vender”, relembrou o agricultor.

Márcio faz parte de um grupo seleto de colecionadores de suculentas. Eles promovem trocas, compram e vendem.

Segundo o agricultor, a muda de algumas suculentas gigantes chega a custar R$ 200. Outras estão no mercado por mais de R$ 1.000. A cada época, há sempre uma ou outra chamando a atenção de quem coleciona.

Para quem quer começar a cultivar, as mais comuns custam a partir de R$ 3.

Márcio explicou ainda que as suculentas são delicadas e ao mesmo tempo resistentes, mas como acumulam água (característica que dá origem ao nome) não gostam de excesso do líquido uma vez que pode matá-las.

Ele também reforçou que as suculentas não podem ter luz direta do sol, ainda mais no verão. No inverno um solzinho por algumas horas faz muito bem. O ideal, ainda segundo agricultor, é deixá-las em lugar que tenha bastante claridade.

“A rega é uma vez por semana, mas elas aguentam ficar até um mês sem água. No sol do verão elas chegam a queimar e dentro de casa não vai porque ela precisa de luz”, explicou.

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