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Policial e Trânsito

Agente penitenciário de presídio federal no Paraná é condenado a quase 13 anos de prisão por repasse de mensagem a criminosos

Docimar de Assis foi condenado por corrupção passiva e associação criminosa

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Agente penitenciário foi flagrado entregando bilhetes a criminosos em presídio de segurança máxima no PR — Foto: Reprodução RPC
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A Justiça condenou o agente penitenciário do Presídio Federal de Catanduvas, Docimar de Assis, por facilitar repasse de mensagem entre criminosos de dentro da penitenciária de segurança máxima. Outras quatro pessoas envolvidas no esquema também foram condenadas.

O caso foi relevado em junho de 2021 após imagens exclusivas, obtidas pelo Fantástico, mostrarem o servidor entregando bilhetes a detentos de facção criminosa com atuação em todo país.

Ótica da Visão

A penitenciária de Catanduvas foi estrategicamente construída para isolar alguns dos maiores chefes do crime organizado. O caso é considerado pela Polícia Federal (PF) como primeiro esquema de corrupção comprovado dentro de presídio de segurança máxima. Relembre caso mais abaixo.

Na decisão, Docimar foi condenado pelos crimes de corrupção passiva e associação criminosa, com total de total de 12 anos e 10 meses de prisão. Ele foi absolvido dos crimes de associação para o tráfico e lavagem ou ocultação de bens e valores.

O agente penitenciário já estava preso desde junho de 2021 e após a condenação, o juiz decidiu por manter a prisão dele.

Em nota a defesa de Docimar informou que vai recorrer da decisão junto ao Tribunal Federal da 4ª região.

Segundo as investigações da PF, o agente entregava bilhetes enviados por integrantes de uma facção criminosa para os presos no momento em que fazia a entrega de comida. Ele contava com a ajuda de outras pessoas de fora do presídio. A investigação durou mais de um ano.

Os policiais acompanharam a rotina do agente Docimar e chegaram até Tânia Odenise. Segundo a PF, a função dela era intermediar o repasse das mensagens.

Tânia também começou a ser seguida. E os policiais descobriram que o contato dela com a facção era feito pela advogada Luceia Alcântara, que trabalhava para alguns detentos de Catanduvas.

Outros condenados

Outras quatro servidoras da penitenciária também foram condenadas por participação no esquema de facilitação de envio de mensagem entre fações criminosas.

  • Tânia Odenise Alves Perruzzo – condenada por associação criminosa e corrupção passiva, com pena de 6 anos e 8 meses, em regime semiaberto.
  • Lucéia Aparecida Alcântara de Macedo – condenada por corrupção ativa e associação criminosa, com pena de 10 anos e 11 meses, em regime fechado.
  • Jéssica Caroline Ribeiro Pinto – condenada corrupção ativa e associação criminosa, com pena de 3 anos, em regime aberto.
  • Verônica Garcia Borges – condenada por associação criminosa, com pena de 1 ano e 6 meses de prisão em regime aberto substituído por penas restritivas de direito.

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