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Quem eram os jovens mortos por suspeita de intoxicação por monóxido de carbono dentro de BMW em Balneário Camboriú

Grupo era de Minas Gerais, mas havia se mudado para a Grande Florianópolis há um mês. Carro havia passado por customização recentemente, segundo relato de familiares à polícia

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|Foto: Redes sociais/Divulgação|
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Os jovens que morreram com suspeita de intoxicação dentro de uma BMW em Balneário Camboriú, no Litoral Norte de Santa Catarina, foram identificados (veja abaixo). A Polícia Militar informou o nome dos adultos. O adolescente teve a identificação divulgada por familiares e amigos nas redes sociais.

Os jovens eram de Paracatu e Patos de Minas, em Minas Gerais, mas moravam na Grande Florianópolis há cerca de um mês, segundo o delegado Bruno Effori. A prefeitura de Paracatu decretou luto oficial pelas mortes de Gustavo, Thiago, Nicolas e Karla.

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Os quatro jovens ficaram cerca de quatro horas dentro do carro ligado com o ar-condicionado funcionando, segundo o delegado Bruno Effori. Eles foram encontrados desmaiados na manhã desta segunda-feira (1º).

Segundo informações preliminares da polícia, uma falha mecânica na BMW/320I M Sport, fabricada em 2022, teria levado monóxido de carbono para dentro do veículo, o que pode ter causado a morte do grupo.

Ao delegado Effori, a família disse que o veículo havia passado por uma customização recente no sistema de escapamento do carro, e polícia busca saber se tem relação com o vazamento.

“Há necessidade de exames complementares, mas a perícia apontou uma perfuração no escape entre o motor e o painel do automóvel, e que teria vazado monóxido de carbono para dentro do veículo, que teria causado asfixia e parada cardiorrespiratória nos ocupantes”, disse o delegado Bruno Effori.

Dinâmica das mortes 

Conforme o delegado, imagens de câmeras de monitoramento do Terminal Rodoviário de Balneário Camboriú, onde o carro estava estacionado quando as vítimas foram encontradas, foram analisadas.

Após checagem da investigação, o delegado deu detalhes sobre a dinâmica do caso. Segundo Effori, a mulher que sobreviveu foi a que menos ficou dentro do carro. Ela chegou de Minas Gerais de ônibus, por volta das 3h e ficou aguardando os ocupantes da BMW, que iriam encontrá-la.

“Ela chega aproximadamente 2h antes do veículo e fica aguardando na rodoviária. Aí o veículo chega e eles (ocupantes) avisam para ela que estão passando mal. Eles relatam náusea, tontura, tremedeira, entenderam por bem esperar até melhorar”, relata. 

Neste tempo, a jovem entra e sai do carro seguidas vezes, explica o delegado. “Ela não permaneceu o tempo todo dentro do veículo, que ficou ligado por cerca de 3h a 4h, com ar condicionado ligado.

O delegado confirmou que não há sinais de violência nas vítimas, mas ainda será apurado se há participação de “terceira pessoa”.

O carro passou por perícia. A Polícia Científica informou que o laudo do carro e dos corpos pode demorar alguns dias para ser concluído.

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