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Mulher com condição rara dá à luz bebês de úteros diferentes em 2 dias nos EUA

Apenas 0,3% das mulheres são diagnosticadas com útero duplo, também conhecido como útero didelfo. Duas meninas nasceram de métodos diferentes, um parto normal e a outra cesariana

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| Foto: Andrea Mabry / Divulgação UAB|
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Uma mulher, nos Estados Unidos, que possui 2 úteros, deu à luz 2 bebês em dias diferentes, divulgou a Universidade do Alabama em Birmingham (UAB). Cada uma das crianças estava em um útero.

As duas meninas já são a quarta gestação de Kelsey Hatcher. O primeiro parto aconteceu no dia 19 de dezembro e o segundo no dia 20, sendo um parto normal e o outro cesariana.

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“Nunca, em nossos sonhos mais loucos, poderíamos ter planejado uma gravidez e um parto como este. Mas trazer nossas duas meninas saudáveis ​​a este mundo com segurança sempre foi o objetivo”, disse Kelsey. “Parece apropriado que eles tenham feito dois aniversários. Ambos tinham suas próprias ‘casas’ e agora ambos têm suas próprias histórias de nascimento”, completou.

Uma gravidez em um milhão

Kelsey foi diagnosticada com útero duplo, também conhecido como útero didelfo, aos 17 anos. Esta condição é rara, ocorrendo apenas em 0,3% das mulheres.

Logo após descobrir que estava grávida, Kelsey notou um sangramento. Como as mulheres com útero duplo correm maior risco de aborto espontâneo, ela marcou uma consulta para seu primeiro ultrassom. Foi quando descobriu que tinha 2 bebês.

A obstetra de Kelsey, Shweta Patel, MD, professora assistente do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da UAB, não acreditou na descoberta até que ela mesma pôde ver os exames.

Ter um bebê em cada útero, também conhecido como gravidez dicavitária, é raro, sendo estimado que aconteça em uma em cada um milhão de chances.

“Eu já tinha cuidado de Kelsey durante sua terceira gravidez e sabia que ela tinha um útero duplo, mas era apenas um bebê – dois bebês em dois úteros foram uma verdadeira surpresa médica”, disse a médica.

Além do útero, cada um dos bebês teve o seu próprio saco, placenta e cordão umbilical, dando um espaço maior do que uma gravidez típica de gêmeos, explica Richard O. Davis, MD, professor da Divisão de Materno-Fetal da UAB.

Normal e cesariana

Cada um dos bebês nasceu de uma maneira diferente: o primeiro foi parto normal e o segundo por cesariana.

A primeira menina a vir ao mundo, chamada de Roxi, estava no útero em que os primeiros três bebês de Kelsey foram gerados e isso facilitou a indução do parto normal.

Apesar de tentarem o mesmo com o segundo bebê, a técnica acabou não dando certo e a equipe médica teve de realizar a cesariana. Rabel nasceu cerca de 10 horas depois da irmã.

São gêmeas?

Uma gravidez de gêmeos típica é definida por dois bebês no mesmo útero durante a mesma gestação, explica o hospital.

Como Kelsey tinha um bebê em cada útero, foram liberados dois óvulos que foram fertilizados durante o mesmo ciclo de ovulação. Ainda assim, para a sua equipe médica, é possível afirmar que são gêmeas.

“Acho que é seguro chamar as meninas de gêmeas fraternas”, disse Davis. “No final das contas, eram dois bebês na mesma barriga ao mesmo tempo. Eles apenas tinham apartamentos diferentes”.

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