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Secretaria de Assistência Social rondonense prepara casa abrigo para mulheres vítimas de violência

Previsão é de que a unidade entre em funcionamento até o final deste ano

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FOTO: Assessoria
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Nos últimos dois anos, a prefeitura de Marechal Cândido Rondon, através da Secretaria de Assistência Social, vem trabalhando na organização de um espaço denominado de casa abrigo, para atender a mulheres vítimas de violência.
Conforme a secretária Josiane Laborde Rauber, a estrutura já foi locada e o espaço já recebeu grande parte do mobiliário. Agora, está sendo preparada a estrutura humana para atuar na unidade. “Estamos cerca de dois anos trabalhando para que esse espaço se torne realidade. É um serviço que objetiva oferecer acolhimento provisório para mulheres adultas, que tenham sofrido violência doméstica, sofrimento físico, sexual, psicológico ou moral, entre outras, e que precisam se afastar de casa por sofrerem ameaças e correrem risco de morte. Elas podem ser acolhidas juntamente com seus filhos”, explicou Josiane.
Ela lembra que esse serviço tem como objetivo a proteção física e emocional da mulher e seus dependentes, a articulação com a rede de serviços da assistência social, como Ministério Público, Núcleo Maria da Penha (NUMAPE), Conselho Municipal da Mulher Rondonense (COMMUR) e Delegacia da Mulher, a superação da situação de violência vivida por meio do resgate da autonomia dessas mulheres e a inclusão produtiva no mercado de trabalho.
Como acessar?
O número de casos de violência contra a mulher continua alto no município. A casa abrigo tem característica de domicílio e sua localização é sigilosa. O acesso ao acolhimento será realizado por meio do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS). “Cascavel já possui uma unidade em funcionamento e é um bom exemplo a ser seguido. A casa abrigo oferecerá a estrutura completa de uma residência, além de alimentação, assistência psicológica, entre outros. As acolhidas só saem da casa quando não estão mais em situação de risco e voltam a ter segurança novamente. O abrigamento é considerado uma medida radical de proteção da vida da mulher, mas, que muitas vezes, é necessária”, ressaltou a secretária.

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