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Saúde

Paraná registra melhor taxa de doação de órgãos do país no 1º semestre, mostra levantamento

Um doador pode salvar até oito vidas

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Foto: AEN
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O Paraná registrou a maior taxa do país de doações de órgãos no primeiro semestre de 2023. O número ficou em 42,5 doadores por milhão de população (pmp), segundo relatório da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO) publicado nesta quinta-feira (31).

O levantamento mostra que a média nacional ficou em 19 doadores por milhão de população (pmp).

Gramado Presentes

O estado também está entre os que mais realizaram transplantes no país este ano. De acordo com a Central Estadual de Transplantes, foram 460 procedimentos de janeiro a julho. Do total, 243 foram de rim e 137 de fígado.

Doação salva vidas

Uma doença congênita no coração deixou o profissional de logística Elson Kunze com apenas 11% da capacidade cardíaca.

“Eu não conseguia andar, eu não conseguia me alimentar, eu não conseguia muitas vezes nem tomar banho sem ajuda. Então, eu estava em uma situação bem crítica”, lembra.

A única chance estava em um transplante. A espera durou pouco mais de 40 dias. O coração novo bate no peito há um ano e meio.

“Depois do transplante eu estou voltando a viver, a viver uma vida que há muito tempo eu não sabia como era. Eu estou aqui hoje, porque uma família teve a bondade de fazer esse gesto de amor, de autorizar a doação dos órgãos de um ente querido que acabava de partir. Graças a eles eu estou aqui hoje.”

Fila de espera

No estado, são mais de 2.200 pessoas na fila por um órgão. De acordo com a Central de Transplantes, 1.933 aguardam um rim e 1.272 precisam de um transplante de tecido, como a córnea.

Por lei, a doação é feita apenas com a autorização da família. Luana Alves Rannoi é responsável técnica da central e reforça a importância de conversar com a família sobre a doação de órgãos.

“Conte para a sua família, fale sobre o assunto, debata e fale da sua vontade de ser doador caso aconteça alguma coisa. Essa é a melhor forma de a família saber, em um momento de dor e de dificuldade, a vontade da pessoa. E isso facilita muito o momento da doação”, reforça.

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