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Dormir com cães e gatos é perigoso? Especialistas alertam sobre riscos; veja recomendações

Especialista diz serem raras situações em que animais transmitem doenças para donos

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Foto: Michael Pettigrew/Adobe Stock
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Compartilhar a cama com pets é um hábito de muitos tutores de animais de estimação. A prática, apesar de não ter contraindicação médica, pode trazer riscos – tanto para os bichinhos quanto para os tutores.

“A princípio, não há contraindicação do animal dormir com o tutor. Mas há alguns aspectos a se considerar. Existem pessoas com quadro alérgico a pelos de animais. Nestes casos, se uma pessoa tem essa alergia, o animal não poderia nem estar dentro de casa”, afirmou Marcelo Otsuka, vice-presidente do Departamento de Infectologia da Sociedade de Pediatria de SP.

Dr Guilherme Dentista

Otsuka explicou ainda que são raras as situações em que os animais transmitem doenças para seus donos e, em quase todos os casos, os transmissores são pets sem acesso a higiene básica. Para ele, alguns cuidados simples são suficientes para se estabelecer uma relação com benefício mútuo.

“Bebês muito pequenos, que não têm uma capacidade de se defender, a gente não recomenda o contato muito próximo. Os animais gostam de ficar perto dos humanos, eles precisam ser vigiados para não causarem sufocamento. Por outro lado, camas muito altas podem ser um risco para animais de pequeno porte. A gente precisa ter cuidados de ambos os lados”, disse Marcelo Otsuka.

Veja lista de recomendações:

g1 também procurou o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV). A presidente da Comissão de Bem-Estar Animal (Cobea) do CFMV, a médica-veterinária Kellen Oliveira, listou algumas recomendações.

  • Higienizar as patas (quando fazem passeios externos).
  • Não dormir com o pet ao observar ectoparasitas (pulgas ou carrapatos) e fazer o tratamento imediato. Esses ectoparasitas podem causar doenças nos animais e em humanos.
  • Manter esquema vacinal (do tutor e do pet) completo.
  • Adaptar – com rampas ou escadas – o acesso à cama para evitar acidentes.

Rosângela Gebara também é membro da Cobea e alertou sobre quais são os cuidados veterinários necessários para o pet não transmitir doenças.

“Principalmente a antirrábica, já que essa doença é uma zoonose; porém recomenda- se que estejam em dia a vacinação polivalente ou múltipla, além de estar com a aplicação de vermífugo e a profilaxia para ectoparasitas atualizadas. E sempre que o pet tiver sinais ou sintomas de doença, o tutor deve buscar auxílio veterinário para o correto diagnóstico e tratamento o mais precoce possível”, afirmou.

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