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Denúncias de maus-tratos contra animais quase triplicam no Paraná em pouco mais de um ano, diz polícia

Aumento foi constatado nos primeiros oito meses deste ano em relação a 2022. No mesmo período, prisões subiram 47%

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Foto: Reprodução/RPC
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A Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente, vinculada à Polícia Civil do Paraná (PCPR), recebeu quase o triplo de denúncias de maus-tratos contra animais em 2023 do que o ano passado inteiro.

O número de prisões de suspeitos também aumentou. Neste ano, 28 pessoas foram presas em todo o Paraná, 47% a mais do que 2022.

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Nas últimas semanas, três pessoas foram detidas em Curitiba por praticar este tipo de crime.

No primeiro caso, um homem usava uma coleira elétrica como castigo para o cão dele. Segundo o delegado Guilherme Dias, o acessório é proibido por lei.

A segunda situação foi flagrada por câmeras de segurança de um prédio onde o suspeito mora. As imagens flagraram ele levantando o cachorro pela coleira e dando vários chutes no animal.

A terceira denúncia era de um cão que, conforme a polícia, passava quase o dia inteiro dentro de uma gaiola em um apartamento. De acordo com o delegado, vizinhos notaram que o cachorro latia quase o dia todo e ameaçaram denunciar o dono.

O homem instalou uma cortina para disfarçar o crime dos outros moradores. Nos três casos, os suspeitos foram presos, mas atualmente respondem os processos em liberdade.

Os nomes não foram divulgados pela polícia.

Conscientização

A maioria dos cães resgatados são cuidados por Organizações Não Governamentais (ONGs) da área, que passam a ser responsáveis por custos com os animais.

“A gente gostaria que as pessoas se colocassem no lugar desses animais. Será que você gostaria de ser esfaqueado? Será que você gostaria de ser abandonado? Então, acho que está faltando o básico: o amor”, afirmou a presidente do Instituto Fica Comigo, Carla Negochadle.

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