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PMPR diz que Comandante do BPFRON não pode mais trabalhar em Marechal e ele é transferido; entenda o motivo

Em 2022, o tenente já havia conseguido reverter a transferência e permanecer no BPFRON

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Tenente Coronel André Cristiano Dorecki foi transferido para Colombo-PR
Martin Luther – Enem

Uma publicação em Boletim Geral da Polícia Militar do Paraná nesta terça-feira (30) deixou os policiais militares do BPFRON surpresos: O comandante da unidade, Tenente Coronel André Cristiano Dorecki foi transferido para uma unidade da PM em Colombo-PR, a 500 km da sede do Batalhão de Polícia de Fronteira. O motivo: o Comandante que é pai de um policial militar que atua no BPFRON não pode trabalhar na mesma unidade que seu filho, Tenente Dorecki.

A tentativa de transferir um ou outro já não é novidade. Em 2022, uma outra publicação em Boletim Geral transferia Tenente Dorecki para Curitiba-PR. Na ocasião, através de liminar na justiça o tenente conseguiu reverter a transferência e permanecer no BPFRON.

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A família Dorecki chegou em Marechal Cândido Rondon-PR em 2017 quando o ainda Capitão Dorecki recebeu a missão de comandar o primeiro Batalhão de Polícia Militar de Fronteira do país. Com um longo histórico na PM e reconhecido dentro e fora do país, um dos criadores da doutrina de policiamento de choque da PM do Paraná abraçou o interior e veio para ficar. De 2017 pra cá passou um ano fora do comando do BPFRON quando assumiu a missão de auxiliar na criação de um programa a nível federal em prol das fronteiras do país no Ministério da Justiça e Segurança Pública em Brasília-DF. Logo após a criação do Programa VIGIA do governo federal, o Tenente Coronel Dorecki retornou a frente do comando do BPFRON onde permanece até os dias de hoje.

O filho, tenente Dorecki, atuava no 19º Batalhão e foi transferido para o BPFRON. Ele que é natural de Curitiba-PR comanda o Pelotão COBRA do BPFRON. Constituiu família no interior do Estado e é casado e pai de uma criança de um ano.

Tenente Vitor Cristiano Dorecki, comanda o Pelotão COBRA do BPFRON

Frente ao Comando da unidade e do Pelotão COBRA pai e filho tem mostrado competência nas missões desempenhadas. Os resultados operacionais do BPFRON crescem a cada dia e não há justificativa plausível para a tal transferência.

Segundo um policial do BPFRON que não quis se identificar, o problema é outro: “Eles querem destruir o BPFRON e querem começar pelo comandante, o Tenente Coronel Dorecki causa muito prejuízo a bandidagem, ele é reconhecido pelo excelente trabalho que presta e não encontram outra justificativa para tirá-lo daqui”.

Com a saída do comandante, o Batalhão perde e a criminalidade agradece.

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