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Em autobiografia, Rita Lee deixou previsão “sincerona” e genial sobre sua própria morte

Seu nome entrou nos trends (palavras mais publicadas) do Twitter

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FOTO: Reprodução/Redes sociais
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Em seu primeiro livro autobiográfico, a cantora e compositora Rita Lee projetou como as pessoas reagiriam à sua morte. A artista morreu nesta terça-feira 9, aos 75 anos. Ela foi diagnosticada com câncer de pulmão em 2021 e vinha fazendo tratamentos contra a doença.

O trecho consta na obra Rita Lee: uma autobiografia, publicada em 2016 pela Globo Livros, e ganhou o título de Profecia.

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“Quando eu morrer, posso imaginar as palavras de carinho de quem me detesta. Algumas rádios tocarão minhas músicas sem cobrar jabá, colegas dirão que farei falta no mundo da música, quem sabe até deem meu nome para uma rua sem saída”, imaginou a estrela do rock. “Os fãs, esses sinceros, empunharão capas dos meus discos e entoarão ‘Ovelha negra’, as TVs já devem ter na manga um resumo da minha trajetória para exibir no telejornal do dia e uma notinha do obituário de algumas revistas há de sair.”

Rita também “profetizou” sobre as redes sociais : “‘Ué, pensei que a véia já tivesse morrido, kkk’. Mas a verdade é que muitas pessoas lamentaram sua morte, tanto que seu nome entrou nos trends (palavras mais publicadas) do Twitter.

Ela aproveitou para advertir os políticos. “Nenhum político se atreverá a comparecer ao meu velório, uma vez que nunca compareci ao palanque de nenhum deles e me levantaria do caixão para vaiá-los”.

O velório da cantora será aberto ao público, no Planetário do Parque Ibirapuera, na quarta-feira (10), das 10h às 17h. E segundo Rita Lee, “Enquanto isso, estarei eu de alma presente no céu tocando minha autoharp e cantando para Deus: ‘Thank you Lord, finally sedated’.

Em 7 de março, Rita Lee anunciou  o lançamento de mais um livro sobre sua história: Outra Autobiografia, em referência à primeira obra. O livro chegará ao mercado em 22 de maio – a data foi escolhida para o lançamento por ser o dia de Santa Rita de Cássia.

“Ela nunca foi um bom exemplo, mas era gente boa”. Rita Lee decidiu finalizar com esta frase o capítulo “profecia”.

A obra de 296 páginas – que levou Rita Lee a concorrer ao Prêmio Jabuti de 2017 – conta sobre como ela enxergou a vida desde que começou a cantar e quais sentimentos ficaram desde aquela época. O livro passa pela infância, os primeiros passos na vida artística, prisão, o relacionamento com Roberto de Carvalho, até a idade mais avançada – imaginando, ao fim, como seriam os minutos após sua morte.

Veja o trecho completo:

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