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Mulher realiza cesariana em si mesma para salvar a vida do bebê

Junto com três doses de bebida e uma faca de cozinha, Inés cortou profundamente seu abdômen três vezes

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(Fonte: Getty Images/Reprodução)
Velho Oeste

Todos os futuros pais esperam que seu bebê tenham um nascimento tranquilo e bem-sucedido, mas, infelizmente, sempre podem surgir complicações. Em um caso extraordinário de 2003, uma mãe no sul do México realizou uma cesariana em si mesma em uma tentativa desesperada de salvar a vida de sua criança.

A mulher, Inés Ramírez Pérez, tinha 40 anos e oito filhos na época, e por morar em uma cabana em uma região rural precária sem eletricidade, água corrente ou saneamento, estava enfrentando sozinha doze horas agonizantes de trabalho de parto quando decidiu ser preciso tomar medidas drásticas.

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“Eu não aguentava mais a dor. E se meu bebê fosse morrer, então eu decidi que teria que morrer também. Mas se ele fosse crescer, eu iria vê-lo crescer, e eu ia ficar com meu filho. Achei que Deus salvaria nossas vidas”, afirmou Pérez em uma entrevista.

Por ter conhecimento de abate de animais, e junto com três doses de bebida e uma faca de cozinha, Inés cortou profundamente seu abdômen três vezes, agachando-se depois para fazer em uma incisão comprida em seu útero para dar à luz ao infante.

Surpreendentemente, tanto a mãe quanto o bebê sobreviveram, pois antes de desmaiar após essa situação radical, Ramírez conseguiu pedir a um de seus filhos para chamar uma enfermeira, que ao chegar no local, colocou as alças intestinais de volta no corpo da mãe e suturou os cortes com uma agulha e linha comum.

Os dois foram levados para o hospital mais próximo, que ficava a uma distância chocante de oito horas, no qual a equipe médica garantiu que não havia lesão nos órgãos ou sepse, e iniciou uma terapia antibiótica tripla. Dez dias depois, eles puderam voltar para casa.

Embora este caso tenha tido um desfecho bem-sucedido, ele destaca a importância de cuidados de saúde adequados em ambientes rurais. Em áreas precárias como a desta situação, as dificuldades na gravidez muitas vezes podem resultar em morte fetal ou materna. 

É crucial garantir que as pessoas em todo o mundo tenham acesso à assistência médica adequada, para que casos como o de Pérez possam ser evitados. Afinal, por mais que sua história seja notável e cheia de coragem, ninguém deveria ter que recorrer a uma cesariana autoinfligida e extremamente arriscada para salvar a vida de seu filho.

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