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Estudantes brasileiros participam da maior feira de robótica do mundo, nos EUA

Entre as 11 equipes que representam o Brasil na competição, uma é da rede municipal de um bairro da periferia de Porto Alegre. A escola incluiu robótica na sala de aula há 16 anos

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Aproximadamente cem estudantes brasileiros participam do maior torneio de robótica do mundo, nos Estados Unidos.

O evento é uma espécie de mistura de Feira de Ciências, Olimpíadas e Copa do Mundo. A competição mundial de robôs tem um pouquinho de tudo isso. O torneio sem fins lucrativos é organizado por uma empresa americana e reúne 15 mil estudantes de 50 países, em Houston, no Texas.

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Os alunos têm entre 6 e 19 anos. Para Valter Melo, que estuda em Jundiaí, no interior de São Paulo, os dias longe de casa são uma grande experiência cultural.

“Conhecendo novas línguas, novas culturas, a alimentação é diferente e eu consegui desenvolver habilidades que eu vou poder usar em qualquer situação na minha vida no futuro”, diz o estudante.

A missão é construir e programar máquinas que tragam soluções para problemas reais. A competição tem várias premiações que reconhecem desde o robô com melhor desempenho até os projetos que levam ciência e tecnologia para a comunidade. Esse ano, o tema é energia.

“Eles têm que ter trabalhos que tenham impacto social. A gente fala que é muito mais do que alunos criando robôs. É de que maneira esses robôs transformam a vida dessas pessoas em pessoas muito melhores”, explica Paulo Mol, diretor de Operações do SESI.

A troca de conhecimento é o primeiro prêmio dessa disputa que não tem perdedores.

“Quando você chega aqui tem as maiores equipes do mundo, tem as equipes que você olha e são sua inspiração, basicamente, elas estão todas aqui do seu lado”, afirma a estudante Helena Scussel.

Estudantes brasileiros participam da maior feira de robótica do mundo, nos EUA — Foto: JN

Entre as 11 equipes que representam o Brasil na competição, uma delas saiu da escola pública de um bairro da periferia de Porto Alegre. Ela foi a primeira da rede Municipal a incluir a robótica na sala de aula, 16 anos atrás.

Foram meses de preparação no laboratório, com protótipos construídos com peças de plástico e ações programadas pelo computador. A maquete construída pela turma é de uma cidade perfeita, que sabe usar a energia sem agredir o planeta.

“Energias renováveis e não renováveis, por exemplo. Tem a energia solar, a energia eólica…”, lista a aluna.

O desafio de robótica também é uma grande vitrine. Universidades e empresas procuram talentos da área de engenharia entre as equipes que se apresentam. Neste sábado (22) foi dia de premiação. É sete escolas brasileiras se desacataram e vão voltar com troféus e medalhas. Protagonistas de um futuro que está logo ali na frente.

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