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Saúde

Constipação intestinal: por que o intestino não funciona como deveria?

Há muitas possíveis causas por trás da prisão de ventre

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(Foto: Gustavo Arrais/SAÚDE é Vital)
Velho Oeste

As mulheres são as principais vítimas da constipação (ou obstipação) intestinal, a popular “prisão de ventre”.

Entre as causas, está uma situação bastante comum no universo feminino: se estiverem fora de casa e dá vontade de evacuar, muitas seguram o impulso.

Dr Rodrigo Dentista

Algumas aprenderam com as mães e avós que não devem usar banheiros de locais públicos pelo risco de contaminação, outras preferem a privacidade por vergonha de deixar cheiro ou emitir ruídos inconvenientes.

Às vezes, nosso relógio biológico faz com que a vontade de fazer coco só volte no dia seguinte.

Enquanto isso, as fezes ficam lá armazenadas, e o intestino grosso e o reto continuam cumprindo seu papel de absorver água do líquido intestinal.

Resultado: fezes mais ressecadas e eventualmente em grande volume, dificultando a evacuação. Em algumas ocasiões, até uma lavagem intestinal pode ser necessária.

Mas há um “coquetel” pró-constipação que afeta os dois sexos: alimentação pobre em fibras, consumo de líquido insuficiente para uma boa hidratação e sedentarismo. Esse combo ainda pode ser agravado pelo exagero de carboidratos na dieta.

Outro possível motivo por trás da constipação intestinal é a chamada obstrução de saída ou seja, não há nenhuma dificuldade na propulsão dos alimentos pelo intestino.

Ele se movimenta normalmente para levar o conteúdo fecal até a reta final, mas, quando o volume chega à pelve, existe um comprometimento da evacuação das fezes.

A obstrução de saída está associada a algumas doenças, como as do assoalho pélvico – e, mais uma vez, as mulheres são as mais afetadas porque isso tem a ver com gestação e parto.

Uma das doenças, que ocorre principalmente com o avanço da idade, é a retocele, situação em que o enfraquecimento da membrana que separa o reto da vagina dirige a força para evacuar para o assoalho vaginal, e não para o ânus.

Como é o tratamento

Determinados casos exigirão cirurgia – geralmente procedimentos minimamente invasivos, muitos hoje realizados com tecnologia robótica, com resultados muito positivos e recuperação mais rápida.

Outras situações serão resolvidas com reabilitação do assoalho pélvico por meio de fisioterapia (biofeedback), como é o caso do anismo, uma condição em que o esfíncter anal, em vez de relaxar, contrai contrai com o esforço de evacuação.

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