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Jiboia ‘primitiva’ é descoberta na floresta amazônica do Equador

A pequena cobra pode ter até 20 centímetros de comprimento e com cores e padrões muito similares aos de uma jiboia convencional

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Imagem: Rodrigo BUENDIA / AFP
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Foi descoberta na floresta amazônica do Equador uma nova espécie de cobra conhecida como jiboia-anã, o animal é considerado uma relíquia do mundo animal por possuir características primitivas

Um grupo de cientistas encontrou dois exemplares do animal na reserva nacional Colonso Chalupas, na província de Napo, e na reserva privada Sumak Kawsay, em Pastaza.

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A pequena cobra pode ter até 20 centímetros de comprimento e com cores e padrões muito similares aos de uma jiboia convencional. A título de comparação, a espécia Boa, a mais conhecida das jiboias, pode chegar a quatro metros de comprimento.

“[Estas serpentes] são uma relíquia do tempo, são animais tão antigos que, obviamente, encontrar ou deparar-se com um animal destes é um privilégio”.

Mario Yánez, pesquisador do Instituto Nacional de Biodiversidade (Inabio), em entrevista à AFP

A nova cobra foi batizada de Tropidophis cacuangoae, “em homenagem à ativista equatoriana Dolores Cacuango”, pioneira na luta pelos direitos dos indígenas e fundadora das primeiras escolas bilíngues, assinalou o Ministério do Meio Ambiente equatoriano.

A nova espécie apresenta uma “pélvis vestigial, característica das serpentes primitivas, que é evidência da redução das extremidades nos répteis escamosos há milhões de anos, produto das pressões climáticas no período Quaternário”, assinala Mario Yánez pesquisadordo Instituto Nacional de Biodiversidade (Inabio) do Equador.

Além do Yánez, também participaram da pesquisa, que durou quatro anos, o equatoriano Mauricio Ortega, o norte-americano Alexander Bentley, a alemã Claudia Koch e o brasileiro Omar Machado Entiauspe Neto.

O Ministério do Meio Ambiente do Equador acrescentou que a descoberta elevou para seis o número de espécies do gênero Tropidophis, que é encontrado apenas na América do Sul.

Ao preservar a nova espécie, “é possível gerir recursos para a conservação do hábitat”, o que é “mais um argumento em favor da manutenção e do aumento das áreas protegidas no Equador”, opinou Yánez.

A nova espécie de jiboia-anã é considerada endêmica do Equador, ou seja, só lá que pode ser encontrada. Seu hábitat está nas florestas de altitude que são áreas chuvosas, úmidas e com neblina.

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