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EUA realizam eleições legislativas de meio de mandato
O mandato é decisivo para o governo Biden
Nesta terça-feira (8), cidadãos norte-americanos vão às urnas em eleições de meio de mandato, decisivas para o governo Biden.
Países emergentes e em desenvolvimento precisam de mais de 2 trilhões de dólares por ano até 2030 para financiar ações climáticas, segundo relatório divulgado na COP27. Compensação financeira para países mais vulneráveis às mudanças climáticas é um dos temas centrais da conferência. Esses são os destaques da Rádio França Internacional.
Nos EUA, a Câmara dos Representantes e uma parte do Senado são renovadas a cada dois anos: em alguns casos, a votação coincide com as eleições presidenciais e, em outros, acontece no meio do mandato presidencial, como agora, e por isso tem este nome.
É por isso também que muitos veem esta eleição como um referendo em relação ao presidente em exercício. E é muito comum que, nesse processo, o partido que ocupa a Casa Branca tenda a perder cadeiras.
O Partido Democrata, de Biden, obteve maioria na Câmara e um empate no Senado na eleição de 2020, que, na prática, é maioria porque o voto de desempate recai sobre a vice-presidente Kamala Harris.
Isso permitiu que Biden aprovasse alguns dos projetos de sua ambiciosa agenda legislativa.
Para os republicanos, é um momento-chave: serão as primeiras eleições desde que Trump deixou a Casa Branca e, portanto, o melhor indicador para o ex-presidente decidir se concorre ou não como candidato à presidência em 2024.
Além disso, se os republicanos assumirem o controle de qualquer uma das Casas, eles podem colocar efetivamente um freio na agenda de Biden.
Também podem controlar os comitês de investigação do Congresso, o que possibilitaria encerrar a investigação em andamento sobre a invasão ao Capitólio dos EUA em 6 de janeiro de 2021, embora a expectativa seja de que o trabalho da comissão seja concluído no fim deste ano.
Radio Senado e CNN