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Policial e Trânsito

Caminhoneiro é a primeira vítima fatal identificada após deslizamento; são duas mortes e seis resgatados

O deslizamento atingiu um trecho de aproximadamente 200 metros, nos dois lados da pista

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Foto: Reprodução/RIC Mais
Imobiliária Maurício Vazquez

O caminhoneiro identificado como José Maria Pires, de 60 anos, foi a primeira vítima fatal identificada após os deslizamentos na BR-276, no Litoral do Paraná, após as fortes chuvas que atingiram o estado e Santa Catarina entre a noite de segunda-feira (28) e madrugada de terça (29).

Através de imagens amplamente divulgadas em veículos de informações por todo o estado, a família do trabalhador identificou o caminhão como sendo o container vermelho que ele dirigia. O último contato que ele teve com os familiares foi por volta das 18h30 de segunda-feira.

Dr Rodrigo Dentista

Em entrevista à RIC TV, o genro do caminhoneiro, Mauricio Rodrigues Alexandre, disse que conviveu com José há cerca de 10 anos e que ele era extremamente alegre e divertido, além de uma excelente pessoa. “Hoje ainda eu estava comentando que ele sempre quando chegava de viagem queria assar carne e tomar cerveja. Agora fica a saudade”, lamentou.

Pires era casado, pai de cinco filhos e residia em São Francisco do Sul. O corpo de José foi recolhido pelo Instituto Médico Legal (IML) que já o liberou o encaminhou para velório e sepultamento em São José dos Pinhais.

SEGUNDA MORTE

Foi confirmada a segunda morte no deslizamento de terra na BR-376. O corpo foi encontrado na tarde de terça-feira (29) pelo Corpo de Bombeiros e ainda não foi identificado.

Pelo menos seis carretas e de 10 a 15 carros podem estar soterrados no deslizamento.

O deslizamento atingiu um trecho de aproximadamente 200 metros, nos dois lados da pista.

“Não parou de chover um minuto. Estamos com dificuldade até mesmo de fazer imagens com drone”, afirmou o secretário de Estado de Segurança Pública, Wagner Mesquita. O secretário pediu que a população evite pegar as estradas da região com destino ao litoral paranaense, catarinense e também para São Paulo, já que ainda há risco de deslizamento em todas as estradas, assim como pontos de interdição e a chuva não dá sinal de trégua.

De acordo com a Defesa Civil, não é possível precisar o número de desaparecidos no local. 

Imagens mostram os estragos causados pelo deslizamento na BR-376 — Foto: Colaboração
Imagens mostram os estragos causados pelo deslizamento na BR-376 — Foto: Colaboração

FAMILIAR RECONHECE CAMINHÃO

Um familiar identificou por vídeos o caminhão do cunhado em meio ao deslizamento. Thiago Iavorski contou que buscou informações junto a autoridades, mas afirmou que os órgãos não deram posicionamento.

“A gente começou a receber informações pelas redes sociais, começamos a ver os vídeos, e aí, em um vídeo, a gente localizou o nosso caminhão lá embaixo. Entramos em contato com a empresa de rastreamento, e a empresa já detectou que era ele mesmo que estava lá. Só que assim… tentamos contato com hospitais, Defesa Civil, Polícia Científica, e ninguém tem posição nenhuma.”

A família, então, decidiu ir para o posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na rodovia. Até a última atualização desta reportagem, a vítima continuava desaparecida.

Imagens mostram os estragos causados pelo deslizamento na BR-376 — Foto: Colaboração
Cronologia do deslizamento — Foto: Elcio Horiuchi/g1

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